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Treinadores são a atração principal da Premier League nesta temporada

12/08/2016 14h00

É inegável que os treinadores são os principais focos desta temporada da Premier League. José Mourinho, Pep Guardiola e Antonio Conte são alguns dos melhores do mundo atualmente, assim como Jürgen Klopp, que terá seu primeiro ano completo pelo Liverpool. Entre os cinco grandes, Arsene Wenger é o mais fraco e pode estar em seu último ano pelo Arsenal.

Mourinho não precisa de apresentações. Eleito o melhor do mundo em 2010 e campeão da Champions League duas vezes, ele chega com a difícil missão de reestruturar um Manchester United que não se encontrou desde que o Sir Alex Ferguson se aposentou. No entanto, ele vem de uma passagem complicada pelo Chelsea, time onde é ídolo. Após levar o título da Premier League 2014/15, ele sofreu um boicote por parte dos jogadores e foi demitido em dezembro em uma das piores temporadas da história do clube.

Os investimentos para as chegadas de Paul Pogba e Zlatan Ibrahimovic elevam a expectativa em cima do trabalho do Special One, principalmente na disputa da Europa League.

Pep Guardiola chega ao Manchester City para tentar mudar o clube de patamar. Com muito dinheiro e um ótimo elenco, os Citzens têm muita dificuldade para conseguir se destacar nos torneios europeus. A missão do ex-treinador do Bayern e do Barcelona é justamente dar retorno a todo investimento feito no time nos últimos anos e buscar uma identidade ao City. Disputando o Inglês pela primeira vez na carreira, ele tem o desafio de conseguir destaque em uma liga mais concorrida.

Antonio Conte, que liderou a Itália em uma ótima campanha na Eurocopa 2016, chega a Londres para levar o Chelsea de volta ao lugar que tem ocupado nos últimos anos. Depois de uma temporada desastrosa, os Blues terminaram em décimo no Campeonato Inglês e agora querem encontrar seu caminho de volta ao topo. Conte terá a complicada tarefa de fazer com que os jogadores do elenco voltem a render aquilo que é esperado deles. Cesc Fàbregas, Diego Costa e, principalmente, Eden Hazard, por exemplo, foram muito aquém do esperado e ficaram devendo. O italiano também precisará de um tempo de adaptação a liga inglesa, mas tem condições de levar os azuis a uma vaga na Champions League.

Jürgen Klopp já mostrou que pode fazer com que o Liverpool volte a sonhar com grandes objetivos. O alemão entrou no lugar de Brendan Rodgers no meio de 2015 e levou os Reds a duas decisões, Liga Europa e Copa da Liga. Terminando em oitavo na última temporada, o ano sem competições europeias pode ajudar Klopp a, finalmente, implementar sua filosofia de trabalho em Anfield. Sem contratações de muito peso, ele utilizará a tática que o fez ter sucesso no Borussia Dortmund: formar um elenco bom e barato.

Arsene Wenger está longe de ser uma unanimidade na torcida do Arsenal. No clube desde 1996, o treinador pode estar entrando em sua última temporada pelos Gunners. Sem grandes contratações, assim como nos últimos anos, as expectativas para o time de Londres não são muito altas. Mesmo assim, o vice em uma das edições mais fáceis da Premier League faz com que o francês precise se provar mais uma vez. Essa é a chance de Wenger de fazer uma melhor campanha na Champions League e sair da fila no Inglês.