Audax aguarda proposta palmeirense por Felipe Alves, e conversas seguem
Depois da primeira sondagem, o Palmeiras deu sequência às conversas com o Oeste/Audax para ter o goleiro Felipe Alves em seu elenco. Embora ainda não haja proposta oficial pelo jogador, os clubes têm mantido diálogos frequentes. O clube alviverde já foi informado das condições para o negócio sair: além de levar o jogador em definitivo, precisará recompensar o time comandado por Fernando Diniz. Quantia em dinheiro não está descartada.
A diretoria do Osasco Audax, clube com o qual o atleta está vinculado (embora dispute a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Oeste), aguarda uma proposta formal do Palmeiras para, enfim, poder declarar abertas as negociações. Por enquanto, apenas ligações e troca de informações entre as partes. O goleiro tem acompanhado as tratativas de perto.
Embora ciente do contrato que tem com o Osasco Audax até maio de 2017 - o que lhe dará a chance de disputar mais um Campeonato Paulista pela equipe -, Felipe Alves não esconde nos bastidores que vê com bons olhos a transferência para o time da capital. Afinal, seria a chance de sua carreira decolar.
Mesmo assim, segue treinando normalmente e sabe que Fernando Diniz não gostaria de perdê-lo no meio da disputa da Série B pelo Oeste/Audax. No elenco, Diniz ainda tem à disposição mais três arqueiros, um deles é Fábio, palmeirense emprestado até o fim da temporada.
O Palmeiras, por sua vez, ao mesmo tempo em que mantém contato com a diretoria do Audax e demonstra interesse no futebol de Alves, lida com certa cautela com o tema. Depois de atuações contestáveis, Vagner, substituto imediato de Fernando Prass, foi sacado do time para a entrada de Jailson. O goleiro deve ser mantido entre os titulares na partida deste domingo, às 18h30, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba. O presidente Paulo Nobre avisou que contratará um goleiro, caso necessário seja.
Nesta semana, Fernando Prass falou pela primeira vez desde que operou o cotovelo direito. Ciente de que não terá condições de atuar até o fim da temporada, saiu em defesa de Vagner e pediu um pouco mais de paciência com os dois suplentes do Palmeiras.
"Calma não é o forte do torcedor e de quem analisa. O cara tem que ter sequência pra jogar. Não dá pra criar um conceito do jogador em três jogos. E falo isso para o bem e para o mal. Não dá para achar que o cara é o melhor do mundo e tem que ir para a seleção em três jogos, assim como não pode achar o contrário. Erros acontecem. Se não tiver tempo para mostrar que o erro foi realmente um erro, e não uma coisa normal, é complicado. Mas no futebol em alto nível, principalmente em clubes do tamanho do Palmeiras, o tempo é um pouco diferente do que a gente deseja. Mais do que a torcida ter tranquilidade, é o jogador que precisa ter tranquilidade para entender e aceitar isso", analisou o ídolo da torcida.
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