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Para seguir na briga, Corinthians vive pressão e desafia marcas negativas

15/08/2016 07h30

Cristóvão Borges tem falado muito nos últimos dias sobre o equilíbrio do Campeonato Brasileiro. O argumento serve para explicar as oscilações do Corinthians ao mesmo tempo em que nenhum clube conseguiu abrir grande distância na ponta entre os sete primeiros. Hoje, a equipe está em quinto lugar após 20 rodadas, apenas um ponto atrás do G4.

O próprio treinador do Corinthians, apesar de ter apenas 11 jogos no comando da equipe em menos de dois meses, sabe que já vive um momento de pressão e cobranças, especialmente porque o Timão voltou à posição em que estava quando ele assumiu. Além de não ter conseguido evoluir em termos de colocação, a equipe tem acumulado marcas negativas com a sequência de três jogos sem vencer que piorou sua condição na tabela e gerou críticas.

Diante do Grêmio, o Corinthians foi goleado por 3 a 0 em Porto Alegre, e voltou a sofrer essa diferença de gols após quase dois anos - a última vez havia sido em novembro de 2014, um 5 a 2 sofrido diante do Fluminense, sob o comando de Mano Menezes. Soma-se à esta marca o pior jejum de vitórias no Brasileirão de 2016: três partidas consecutivas (empate com o Cruzeiro e derrotas diante de Grêmio e Atlético-PR), razão de preocupação para o grupo.

- Foi um jogo bem complicado (contra o Grêmio). A gente deixou a desejar em alguns momentos, sabemos que temos que melhorar. Mas é encarar esse jogo como aprendizado, não podemos errar tanto quanto erramos. Temos que caprichar mais e prestar mais atenção taticamente, porque deixamos a desejar em relação ao que estávamos acostumados. Nosso potencial é para bem mais que isso - sentenciou o volante Rodriguinho, titular do Corinthians no Sul.

O Corinthians terá a chance de se recuperar e continuar na briga pelas primeiras posições do Brasileirão na próxima segunda-feira, dia 22, contra o Vitória, em sua volta à Arena Corinthians após a Olimpíada. Pela frente, outra marca negativa a superar: a equipe empatou seus últimos três compromissos como mandante. Agora vai?