M. Gabriel diz ainda não ser 'o do Santos' e cita as falhas do Corinthians
Há quatro meses jogador do Corinthians, Marquinhos Gabriel acredita ainda não ter conseguido repetir o desempenho que teve pelo Santos no ano passado, e que convenceu o clube a pagar R$ 10,5 milhões pela compra de seus direitos econômicos. Titular ao longo do Campeonato Brasileiro, o camisa 31 está incomodado com o jejum de vitórias - já são três jogos sem somar três pontos - e também com seu rendimento individual. Segundo ele, a queda do Corinthians na tabela tem a ver com a queda de rendimento dos jogadores.
"Acho que sim (há queda individual de rendimento). Quando o conjunto não funciona as individualidades também não vão aparecer, mas quando a equipe está bem compacta, bem centralizada, bem armada, bem encaixada, as individualidades vão aparecer automaticamente", disse o meio-campista em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no CT Joaquim Grava.
Apesar do jejum de vitórias do Corinthians e da saída do G4 do Brasileirão na última rodada, Marquinhos Gabriel tem sido um dos destaques da passagem o técnico Cristóvão Borges pelo clube. Nos 11 jogos desde a saída de Tite, o meio-campista já até mudou de função, mas soma dois gols e duas assistências. No geral, em sua passagem pelo Timão, ele tem cinco gols e três passes decisivos.
Mesmo com os bons números apresentados, Marquinhos Gabriel não está satisfeito com seu rendimento e deseja evolução. Questionado se seu futebol já era equivalente ao desempenhado pelo Santos no ano passado, o jogador foi sincero, mas não se aprofundou.
"Não. Ainda não. Mas a gente vai tentar evoluir a cada jogo, a cada partida, a cada treinamento, para que as coisas venham a acontecer aqui também. Tem um monte de fatores (que explicam a queda), e não vou individualizar agora, mas sei que tenho que melhorar e estou fazendo isso", relatou Marquinhos Gabriel, que espera paciência da torcida contra o Vitória, na próxima segunda-feira, pela 21ª rodada do Brasileirão.
"A gente precisa do torcedor, todos sabem que somos mais fortes quando eles estão do lado. Se a gente não fizer gol até 20 minutos sabe que vai ter uma chiadeira, fazemos isso fora de casa, e as outras equipes utilizam isso. Mas dentro de casa precisamos ter apoio nos 90 minutos para conseguir a vitória", disse.
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