Na missão G-4, sistema defensivo se torna primordial para evolução do Flu

Três jogos sem perder, com uma partida a menos na tabela. Com 20ª rodadas, o Fluminense vê o G-4 ainda um pouco distante. Mas cada vez mais possível. Essa regularidade encontrada pelo time no Campeonato Brasileiro se dá, muito, por conta do alto nível defensivo dos comandados de Levir Culpi.

Com o final da última rodada, o Flu é a segunda equipe com menos gols sofridos do Brasileirão, junto com o Corinthians, atrás apenas do vice-líder Santos. O time foi vazado apenas 18 vezes na competição.

Além disso, em mais da metade dos jogos a defesa acabou saindo sem sofrer gols. Em nove dos 19 jogos pelo Brasileiro, o Fluminense deixou o campo com Cavalieri sem ter que buscar a bola no fundo do gol.

O grande momento vivido pelo sistema defensivo permite que a equipe almeje uma vaga no G-4, mesmo com o quarto pior ataque do Campeonato Brasileiro.

Sete pontos atrás do primeiro time dentro da zona da Libertadores e com uma partida em casa por disputar, Levir Culpi não avaliou o saldo do primeiro turno como positivo. O G-4 é o desejo.

"Não fizemos um bom primeiro turno, fomos regulares, não ficamos devendo para ninguém, mas não estamos nos impondo. Temos que crescer um pouco mais, pela tradição e nossos objetivos, dá para correr atrás de uma classificação melhor", disse o técnico.

Renato Chaves ganha pontos após jogo de domingo

Com Henrique suspenso no último domingo, Renato Chaves ganhou a posição ao lado de Gum. E se saiu muito bem, sendo elogiado por Levir Culpi depois do jogo. Agora, o zagueiro busca uma maior sequência.

O zagueiro de 26 anos tem 10 partidas com a camisa do Fluminense no ano. Contratado em janeiro, após se destacar no Brasileiro do ano passado com a camisa da Ponte Preta, Renato Chaves teve dificuldades de adaptação no início de trajetória no Flu.

Chegou até a receber proposta do seu ex-clube, mas recusou e agora começa a dar a volta por cima, ganhando oportunidades com Levir Culpi e se tornando o reserva imediato da dupla de zaga titular.

"Sempre joguei dos dois lados na zaga, dificuldade não tem. A maior dificuldade é estar sem ritmo de jogo, mas isso aí a gente supera. Estamos levando bem, com um grupo bom, a zaga se encaixando legal, isso me ajuda a evoluir dentro de campo", afirmou o zagueiro.