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Apesar de experiente, meia do Flu aguarda reestreia como titular

Marquinho ainda não foi titular após retornar ao Fluminense - MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC
Marquinho ainda não foi titular após retornar ao Fluminense Imagem: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

18/08/2016 07h45

As duas grandes dúvidas do Fluminense para o jogo de domingo, contra o Santa Cruz, são no meio-campo. Sem Cícero e Marcos Júnior - suspensos por conta do terceiro cartão amarelo - a briga por uma oportunidade no setor central do campo se torna ainda mais acirrada. E aí que entra Marquinho, de 30 anos, nessa história.

Depois de fazer sua reestreia contra o Internacional e de também entrar no triunfo no Kleber Andrade, contra o América-MG, o meia vive a expectativa agora pelo seu primeiro jogo entre os titulares do Fluminense.

"Primeiramente que eu estou muito feliz. Se for realmente escalado, vou agarrar essa oportunidade com toda determinação que sempre tive. Estou me sentindo melhor a cada semana, a cada jogo. Contra o América-MG, entrei um pouco mais avançado, e me senti bem. Se eu tiver a oportunidade de começar contra o Santa Cruz, vai ser muito bom para mim", disse, animado, o meia.

Se entrar no lugar de Cícero, Marquinho poderá cumprir uma função mais defensiva, ao lado de Douglas. No lugar de Marcos Junior, o time ganharia em compactação e daria maior liberdade para Gustavo Scarpa e Marcos Júnior. Contudo, segundo o jogador, não faz diferença a parte do campo que irá atuar, mas sim sua condição de titular:

"Olha, eu não tenho preferência. Gosto de jogar vindo de trás, não de costas para o gol. Independente da posição que eu jogue, vou procurar estar de frente para o gol adversário. Vou brigar para estar entre os 11",  disse o camisa 77 do Fluminense, que ainda lembrou das diferenças entre as suas características e as dos suspensos Cícero e Marcos Júnior:

"O Marcos tem grande qualidade, principalmente no um contra um. A minha diferença é mais em chute fora da área, ou uma bola enfiada... eu estou mais acostumado no meio-campo, e ele nas pontas. Minha forma de jogar é olhando para o gol.

O meia aproveitou para enaltecer o papel de Cícero dentro do Fluminense e lembrou do papel de ambos de serem um dos mais experientes do setor de meio-campo do time.

"Nós viramos os jogadores experientes do time. Quem joga no meio-campo, tem que tocar bastante na bola, saber quando acelerar e quando cadenciar o jogo. Em um time jovem, é importante fazer isso ", disse.