Brasileira vai mal no ciclismo e lamenta resultado ruim no triatlo
Quando a brasileira Pamella Oliveira saiu das águas da praia de Copacabana neste sábado, ela era a terceira colocada da prova de Triatlon. O objetivo era claro, ficar no pelotão da frente durante o ciclismo, que seria o seu maior desafio na Olimpíada. Mas após completar bem a primeira parte da missão, as coisas pioraram muito. Tanto que Oliveira chegou apenas na 40ª posição, piorando sua colocação em relação a Londres-2012, por exemplo. Antes da Rio-2016, a triatleta chegou a dizer que o objetivo era ficar entre as dez primeiras.
Pamella não escondeu a frustração após a prova, completadas em 2h4m3, quase quatro minutos a mais do que o resultado nos Jogos passado. O problema, segundo a triatleta, foi o percurso da Rio-2016.
- Fiz o que esperava na natação, tentei ficar perto do pelotão e me guardar para a subida do percurso do ciclismo. Sabia que ali não seria o meu forte. Tanto que treinei muito esse tipo de percurso, passei um período na França para me adaptar às montanhas, mas não deu certo. Não consegui - afirmou Pamella.
E esse mau desempenho no ciclismo acabou desanimando a brasileira ainda nessa fase da prova. Além do 1,5 km de natação e 40 km de ciclismo, os atletas correm mais 10 km. Pelo menos neste sábado o clima não estava tão quente no Rio de Janeiro.
- Saí da disputa muito rápido. O frustrante é que piorei meu resultado, estava mais bem preparada e não consegui - afirmou.
Pamella, que mora em Portugal há seis anos, agora ainda não sabe o que fará nos próximos meses. Ela pensa em voltar ao Brasil. Mas por enquanto, não vai ter férias, já que quer disputar a última etapa do Mundial de Triatlo, em Cozumel, no México, entre 11 e 18 de setembro. A triatleta quer aproveitar a preparação feita para a Rio-2016 antes do descanso.
Mas se dentro da competição o dia foi apenas de frustração, fora dela foi bem melhor. Isso porque Pamella Oliveira contou com a torcida da mãe, de outros familiares e brasileiros que estava no percurso. Uma "novidade" para ela.
- Minha mãe veio no sacrifício, ela estava com problemas de saúde e se recuperou a tempo. O sonho dela era me ver em uma grande competição assim e ela estava muito feliz, mesmo que o resultado não tenha sido tão bom. Mas foi importante, é muito bom ter essa força dela e de toda a torcida. Medalha de ouro para eles - afirmou.
A prova deste sábado foi vencida pela americana Gwen Jorgensen, atual bicampeã mundial, que terminou a prova com 1h56m16. A prata ficou com Nicola Spirig Hub, da Suíça. Vicky Holland, da Grã Bretanha completou o pódio.
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