Frustrado com troca, Ricardo Gomes cobra melhora ofensiva no São Paulo
Atacar tem sido um pesadelo para o São Paulo. Com saldo de gols zerado no Campeonato Brasileiro e apenas 22 tentos marcados, o Tricolor pouco incomoda seus adversários desde os tempos de Edgardo Bauza e essa deficiência já incomoda a Ricardo Gomes. O técnico sentiu os efeitos do baixo poder ofensivo em sua estreia, no empate em 1 a 1 com o Internacional.
- Nosso primeiro tempo foi melhor e mesmo assim demos o primeiro chute só aos 30 minutos. Estávamos bem defensivamente, mas o jogo não estava fluindo. Depois, jogamos por seis ou sete minutos no segundo tempo. Mas o Inter cresceu e tomou conta do jogo. Não tivemos nenhuma possibilidade de aumentar, não foi o que eu esperava - lamentou.
Se com jogadores mais ofensivos não era possível criar problemas para o Inter, Ricardo pensou em seguir outro caminho para vencer no Beira-Rio. Kelvin saiu para que Wesley entrasse pela meia direita, com a função de segurar mais a bola no ataque e aliviar a pressão dos colorados. O problema é que o volante entrou mal e os tricolores não saíram do sufoco até o empate e o pênalti perdido por Valdivia já aos 45 minutos da etapa final.
- Com o Kelvin estávamos mais expostos, mas a transição que pensava não aconteceu. E era essa minha proposta na alteração. No fim, perdemos a velocidade do Kelvin e não ganhamos posse de bola. O Inter queria vencer a qualquer custo e o jogo não foi bonito. Eles tinham essa premissa de ganhar na raça e quase conseguiram - admitiu
O São Paulo agora dá uma pausa no Campeonato Brasileiro para pensar na Copa do Brasil. Na quarta-feira, às 21h45, o Tricolor encara o Juventude no Morumbi para a primeira partida das oitavas de final. No Brasileirão, a equipe agora tem 27 pontos, mais perto da zona de rebaixamento do que do G4.
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