Qual crise é maior? Compare os dramas de 2013 e 2016 no São Paulo
Três anos antes de ver o CT da Barra Funda ser invadido pela torcida e viver o temor pela briga contra o rebaixamento, o São Paulo começava a sair do desespero no Campeonato Brasileiro de 2013. Posição na 22ª rodada é melhor, mas a crise atual parece estar só começando e virou até caso de polícia.
Como os jogadores vão reagir? Ricardo Gomes terá força para fazer o time evoluir como fez Muricy Ramalho há três temporadas? Veja abaixo a comparação entre os anos de crise do Tricolor!
EM 2013:
Tabela: Ao fim da 22ª rodada do Brasileirão de 2013, o São Paulo estava com 27 pontos na 13ª colocação. O aproveitamento era de 40,9% e a distância para a zona de rebaixamento era de três pontos.
Elenco: As referências Rogério Ceni e Luis Fabiano não viviam boa fase. Ganso e Aloísio Boi Bandido foram pilares da reação, mas Muricy apontava problemas de relacionamento e comportamento dos atletas.
Técnico: Muricy Ramalho assumiu na estreia do returno no lugar de Paulo Autuori e de cara conquistou três vitórias consecutivas. Foi de suma importância na escalada e administrou a crise.
Política: Assim como agora, havia clima eleitoral. Ficou marcada a cena do ex-presidente Juvenal Juvêncio gritando com sócios em um churrasco. O então diretor de futebol Adalberto Baptista entrou em atrito com Ceni e saiu.
EM 2016:
Tabela: Depois de empatar sem gols com o Coritiba no Morumbi, o Tricolor chegou a 28 pontos na 22ª rodada do Brasileirão. O aproveitamento é de 42,4% e a distância para a zona de rebaixamento é de quatro pontos.
Elenco: As saídas de Ganso, Calleri e Alan Kardec foram repostas com Cueva, Chavez e Gilberto. Perdeu-se a chance de ter Pato de volta e fragilidade ofensiva foi diagnosticada pela comissão técnica.
Técnico: Edgardo Bauza custou a sair para assumir a Argentina e o clube precisou tirar Ricardo Gomes do Botafogo às pressas. Treinador, em três jogos e pouco tempo para treinos, enfrenta turbulência.
Política: Atual diretoria ressalta que pegou "terra arrasada" por Aidar. Renasceu no marketing com novos patrocínios. Vive guerra com oposição radical por reforma de estatuto e acusações sobre quem bancou ou permitiu a invasão ao CT.
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