O auge de Airton: Do 'pensei em não jogar mais' para o 'melhor momento'
No auge de sua carreira e idolatrado pela torcida. Aos 26 anos, Airton é protagonista e peça-chave do Botafogo atual. O volante também concorda: é o seu melhor momento na carreira. Mas, durante essa passagem pelo seu clube de coração, nem sempre foi assim. Afastado e preterido em 2015, ele esteve próximo de deixar o clube. Fica no passado. Agora, busca hoje, contra o Cruzeiro, às 20h, na Arena da Ilha, dar o primeiro passo rumo a uma conquista nacional para fazer história no Glorioso. O site do LANCE! transmite o jogo.
Desde o início do ano, ficou clara a montagem da equipe em torno do futebol de Airton. Responsável pela organização da saída de bola e pela proteção aos zagueiros, o volante logo alcançou o status de peça-chave. Mais do que isso: conquistou, com boas exibições, o coração do alvinegro, que era receoso com o passado rubro-negro do jogador, que teve duas passagens pelo Flamengo:
- A torcida até pegava no meu pé pelo passado. Mas eu sou botafoguense. Meus padrinhos são botafoguenses e fico feliz de poder estar fazendo esse ano no clube. É o melhor momento da minha carreira - disse o volante ao LANCE!.
Contudo, nessa trajetória de cerca de dois anos - interrompidos no meio - no clube, nem tudo sempre deu certo. Pelo contrário. Preterido no decorrer do ano passado, Airton esteve próximo de deixar o Botafogo. Seria o fim de uma passagem pouco percebida dentro do seu clube de infância. Se não fosse por três pessoas, dentre elas o técnico atual, Jair Ventura:
- Foi um ano complicado (2015). Estava afastado do grupo, o time não ia bem. Foi muito difícil para o meu lado. Claro que pensei em não jogar mais pelo Botafogo. Até pelas circunstancias, o contrato estava acabando... Mas agradeço pelas pessoas que batalharam pela minha permanência. O Ricardo Gomes (ex-técnico), o Jair Ventura, que hoje é o treinador, e o Cacá Azeredo, que é o vice-presidente. Eles foram fundamentais para que eu permanecesse - disse.
Airton deu a volta por cima. Xodó da torcida, ele começa titular hoje, contra o Cruzeiro, buscando deixar seu nome marcado no Glorioso. Quem sabe, sendo protagonista de um título de Copa do Brasil:
- Quero deixar o meu nome marcado na história do Botafogo. Nosso grupo também está pilhado com a Arena, a torcida está comparecendo. Esperamos poder chegar as finais e sair com o título da Copa do Brasil, que seria muito importante para a gente - enalteceu Airton, ao LANCE!.
Com contrato até o final de 2017, o volante pretende ter carreira longa dentro do clube de coração. A intenção, como o próprio afirma, é de buscar retribuir todo o carinho que vem recebendo da torcida nesses últimos meses de Bota:
- Eu pretendo seguir aqui. Renovei até o final do ano que vem. Espero poder ficar mais tempo no Botafogo, e construir uma carreira aqui. É um clube que tenho carinho. Não sabemos do amanhã, mas espero seguir no clube e com o carinho de todos - concluiu o camisa 11, cada vez mais botafoguense.
Passado no rival e chapéu aplicado em Willian Arão
?Um momento marcante do ano de Airton aconteceu no clássico contra seu ex-clube, Flamengo, no Brasileirão, quando o primeiro gol do Botafogo nasceu após chapéu dele em Willian Arão, que saiu do Botafogo brigado na justiça.
- Foi um lance bonito. O Arão saiu do Botafogo para o rival, na justiça. E a torcida pega muito no pé. Os torcedores ficam falando que o Airton tem que quebrar o Arão. Tem nada a ver. O mais importante foi que o time estava bem e conseguiu buscar depois de estar perdendo por 3 a 1 - disse Airton ao L!.
Apesar do momento e do prestígio com o torcedor alvinegro, o volante não esconde que é grato ao Flamengo, clube que foi buscar ele ainda garoto, no Nova Iguaçu, em 2009, para dar projeção nacional ao volante:
- Foi uma passagem bonita que eu tive pelo Flamengo. Que me fez aparecer no futebol. Eu agradeço a eles pela oportunidade. Mas eu estou no Botafogo e não poderia estar mais feliz e em um momento melhor - completou Airton.
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