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'Barça não poderia iniciar a temporada com maior disposição'

08/09/2016 15h26

Se todos os problemas associados ao mantimento da competitividade do Barça foram com a disposição sem limites dos craques indiscutíveis, Neymar mostrando sua disposição para jogar de imediato e Messi sem esconder seus desejos de voltar à competição sem importar a estrutura do rival, o Barça não poderia reiniciar a temporada com maior disposição e ânimo.

Neymar, recém-chegado do Brasil, pediu para jogar contra o Alavés depois de se destacar com a "canarinha" e conquistar o ouro olímpico. E Messi se entendeu tudo nos treinamentos, mostrando sua lendária disposição de competir contra quem quer que seja. O efeito dessa atitude dos gênios é profundo, especialmente para os recém-chegados, que não demoraram a conhecer a verdadeira altura dos desafios que vão encontrar para ter minutos ou um lugar na primeira equipe.

Essa ambição facilita grande parte do trabalho de incentivo psicológico de Luis Enrique, mas, ao mesmo tempo, ninguém vai dar uma mão para gerenciar uma equipe com muitos e múltiplos recursos. Contará muito a maturidade, a sensatez e a experiência dos craques com a estreia na Champions chegando. Esta deveria ser a temporada das rotações e de oxigenar os titulares.

Ambos acabaram de viver uma montanha russa de emoções. As colunas de opinião de Buenos Aires sentiram falta de Leo no jogo em que a Argentina empatou com a Venezuela, sem nenhuma faísca e incapaz de criar perigo. Sem Messi não vamos a lugar nenhum, com Messi somos uma super equipe, sugeria a imprensa.

Ele levou a vitória contra o Uruguai e fez as pazes com a torcida. Ontem se viu, com a estreia de Alcácer, que ao menos quer estar no banco e entrar alguns minutos. Ney chegou eufórico para jogar em um grande nível e marcar o gol decisivo contra a Colômbia. O Celtic condiciona a partida da Liga.

Josep M. Artells, vice diretor do Mundo Deportivo (ESP), POOL do LANCE!