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Técnico do Barça:'que Real não repita nosso sucesso quando fomos punidos'

09/09/2016 12h02

Luis Enrique, treinador do Barcelona, quando foi perguntado nesta sexta-feira sobre a punição que a Fifa impôs ao Real Madrid, proibido de contratar durante as duas próximas janelas por causa de incorporação ilegal de menores de idade, deu uma resposta bem humorada, dizendo que tudo o que espera é que o maior rival não repita o que o time catalão fez quando recebeu a mesma pena, há dois anos.

- O Real não pode contratar e, gostem ou não, terão cumprir esta punição. Mas ainda assim ele tem um elenco excepcional. Porém, espero que eles não tenham o mesmo resultado que nós conseguimos quando estávamos na mesma situação e ganhamos o Espanhol, a Copa do Rei e a Liga dos Campeões - disse Luiz Enrique na coletiva da véspera do jogo que o time fará contra o Alavés, neste sábado, às 15h30 (de Brasília).

O treinador do Real Madrid, Zinedine Zidane foi na mesma linha de Luis Enrique quando falou sobre a qualidade do elenco mesmo sem a possibilidade de reforços, ratificando que o torcedor do Real Madrid não deve ficar tão preocupado assim:

- Se teremos de ficar dois anos com este elenco que tenho em mãos, estou contente. O grupo é grande e bom. Não nos prejudicará.

Mas o francês aproveitou para deixar claro que não concorda com a punição, alavancada por causa de dois de seus filhos (franceses) que defendem o Real.

- Não dá para entender. Meus filhos nasceram e moram na Espanha desde sempre e agora não podem jogar. Me chateia é uma coisa absurda e o clube fará de tudo para mudar isso. Não posso dizer mais nada, resta apenas esperar - concluiu durante a coletiva da véspera da partida deste sábado contra o Osasuna.

A punição

O Real Madrid, além do Atlético de Madrid, foram punidos por terem desrespeitado o regulamento sobre a contratação de jogadores sub-18. Além de não entrarem nas duas próximas janelas, foram multados pelo comitê disciplinar da Fifa. O Atlético em R$ 2,9 milhões e o Real Madrid R$ 1,1 milhão.

Ainda cabe recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Mas a tendência é a de que a punição seja confirmada, já que em todas as situações anteriores - incluindo a que ocorreu com o Barcelona em 2015 - o TAS manteve a decisão da Fifa.