Elogiado por empenho no São Paulo, Bruno precisa reagir mais uma vez
Se o agora diretor-executivo Marco Aurélio Cunha falava em tirar os "cansados" do elenco do São Paulo, a definição certamente não se aplica ao lateral direito Bruno. Na comissão técnica e na diretoria, a avaliação é de que o camisa 2 é exemplo de postura no trabalho diário no CT da Barra Funda e de como um atleta deve reagir ao perder posição na equipe titular.
Com seis assistências na temporada, o ala é um dos jogadores mais regulares da equipe, mas agora sofre para se manter na equipe titular. Primeiro, ficou suspenso por acúmulo de cartões amarelos justamente na semana em que Buffarini ficou à disposição de Edgardo Bauza. O argentino sentiu o período de adaptação, perdeu o posto para Bruno, que então sofreu lesão muscular. No último domingo, contra o Figueirense, o argentino teve grande desempenho.
"Fiquei afastado quase duas semanas e isso para qualquer jogador é muito ruim. Sempre queremos estar à disposição do treinador para ajudar a equipe e agora o momento chegou de novo. Me sinto 100% e, com muito trabalho e dedicação, vou voltar a brigar pelo meu espaço", avisou.
No período em que Buffarini tomou a condição de titular, a comissão técnica do São Paulo temia que Bruno se abatesse. Afinal, era um baque grande para uma das peças mais consistentes do Tricolor no ano. A resposta, no entanto, foi totalmente oposta. O lateral passou a ser destaque nos treinos. Em 2016, por exemplo, o meia Daniel viveu situação semelhante e demorou para reagir e só agora começa a ganhar novas chances com Ricardo Gomes.
"Ganhamos do Figueirense na última rodada e temos que manter a pegada para fazer um grande jogo contra o Cruzeiro nesta quinta-feira. O São Paulo é um time de camisa muito pesada e temos que engrenar para brigar por coisas maiores no campeonato", disse Bruno, que será reserva no jogo das 21h no Morumbi, válido pela 25ª rodada do Brasileirão.
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