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A combinação de fatores que alçou o Botafogo do Z4 a um ponto do G6

04/10/2016 08h00

Há quem possa chamar de sorte, outros vão lembrar o acaso e o "trabalho" não será desvalorizado. Mas o fato é que uma conspiração astral colaborou para que o Botafogo saísse de um panorama de medo e risco real de rebaixamento para a condição de aspirante à vaga na Libertadores do próximo ano. A um ponto do agora G6, é inevitável sonhar com a viagem pelo continente.

 

Por mais que o técnico Jair Ventura ainda vá preferir o discurso de evitar o rebaixamento, o Glorioso fez por onde, neste segundo turno, para estar na oitava posição do Campeonato Brasileiro. Mas o modo como isso aconteceu surpreende. Afinal, Sidão defendeu dois pênaltis recentemente, mas só foi contratado porque Jefferson, goleiro titular e referência do elenco, se lesionou e passou por cirurgia.

 

O próprio treinador foi alçado ao cargo de líder da equipe após a saída de Ricardo Gomes. A efetivação se deu após a proposta do São Paulo pelo antigo comandante. Deu certo e, com o novato Jair Ventura, o time vai melhor.

Camilo foi outro que superou as expectativas. Por melhor que tenham sido as últimas temporadas, no Botafogo é que ele vive o melhor momento da carreira. Até gol de bicicleta já fez no Brasileiro.

 

Por fim, a sinergia entre os jogadores, a torcida e a Arena da Ilha vem dando muito certo: apenas duas derrotas - só uma no Brasileiro - vitórias consistentes, adaptação ao contestado gramado e o efeito caldeirão provocado pelo constante apoio de quem vai à arquibancada formam o cenário.

 

Após brigar contra a degola durante boa parte do primeiro turno, o time melhorou e a ampliação do número de vagas à Libertadores alimenta o sonho: basta, então, manter o retrospecto recente.