Palmeiras vence WTorre em 'guerra das cadeiras' do Allianz Parque
O Palmeiras conseguiu uma importante vitória fora dos gramados. A câmara de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas deu razão ao clube em pontos decisivos da discussão judicial com a WTorre, construtora que administra o Allianz Parque. O principal deles se refere ao direito de comercializar as cadeiras da arena.
Ficou definido que a WTorre só pode vender 10 mil cadeiras especiais (parte desta cota já começou a ser comercializada). Todos os outros assentos ficam sob poder do clube, que temia ver o seu projeto de sócio-torcedor ser enfraquecido caso a construtora tivesse o direito de negociá-las.
A venda de cadeiras não interfere na renda dos jogos, que fica toda com o Palmeiras. Quem compra uma cadeira pode usá-la em todas as partidas do ano, mas precisa pagar ingresso.
A arbitragem ainda estabeleceu que o Allianz Parque não está no padrão Fifa, como defende a construtora. Com isso, o clube vai exigir que algumas melhorias sejam feitas. Por fim, a empresa ainda pretendia fazer a tiquetagem dos ingressos, mas também não obteve sucesso.
De acordo com o contrato assinado entre Palmeiras e WTorre, a decisão da Fundação Getúlio Vargas é definitiva para questões relacionadas ao estádio.
"Apesar da decisão da câmara FGV de Conciliação e Arbitragem desfavorável à sua demanda, a WTorre reforça seu compromisso com este modelo de negócio vencedor e que tem sido referencia para clubes em todo o país. A companhia não interromperá nenhum projeto em relação à arena, e segue trabalhando firmemente para que ela continue entre as mais modernas e ativas do mundo", disse a WTorre em um comunicado.
Notificada das decisões, a construtora promete divulgar uma nota ainda nesta terça-feira.
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