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Pior do turno, ataque corintiano vive seca antes de enfrentar pior defesa

Gustavo ainda não marcou com a camisa corintiana; ataque vive seca no Brasileiro - Rubens Cavallari/Folhapress
Gustavo ainda não marcou com a camisa corintiana; ataque vive seca no Brasileiro Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

11/10/2016 07h00

A fonte corintiana de gols parece ter secado. Desde a partida contra o Coritiba, há quase um mês, a equipe alvinegra não balança as redes no Campeonato Brasileiro - na Copa do Brasil o time marcou no duelo contra o Cruzeiro. Foram quatro rodadas e nenhum tento anotado.

O aproveitamento contribuiu para que o Corinthians alcançasse o topo de um ranking nada agradável, o de pior ataque do returno. Com apenas sete gols em dez jogos, o clube ocupa a lanterna ao lado de América-MG, São Paulo e Grêmio.

Entretanto, há motivos para acreditar que a "zica" pode acabar nesta quarta-feira, em confronto com o Santa Cruz, que foi transferido para a Arena Pantanal, em Cuiabá. O time pernambucano tem a pior defesa da Série A, com 50 gols sofridos, e também a do returno, sendo vazado 24 vezes em 10 duelos.

O técnico Fabio Carille também confia na reação e não apenas devido ao retrospecto ruim do adversário. Ele tem visto evolução no Corinthians, apesar da má fase.

"Gosto de triangulações, meio-campo solto, time que se apresenta e cria. Tudo o que estamos trabalhando nos jogos está acontecendo, e chegamos com muita gente dentro da área deles. Agora é trabalhar mais com os atacantes para podermos transformar isso em vitórias", comentou Carille depois do empate sem gols com o Atlético-MG, na última quarta-feira, na Arena.

Porém, sob o comando interino de Carille, somando as duas passagens, o Corinthians marcou apenas seis vezes em nove confrontos.

Tentando melhorar o aproveitamento, o treinador terá problemas novamente na quarta-feira. Carille não pode contar com Romero, na seleção paraguaia, e possivelmente não terá Gustavo, com dores na coxa esquerda. Lucca, que prefere atuar pelas pontas, é o mais cotado para ser a referência do ataque, enquanto o meia Guilherme corre por fora. Contra a seca, vale tudo. Até improvisar!