'Ir à Copa está muito complicado. Não se vê resposta dos jogadores e nem de Bauza'
O caos, a desordem, o descontrole, a falta de esperança se apoderam do futebol argentino e da seleção local. Edgardo Bauza meteu uma "pata" tamanho Bauza em cada uma das decisões que tomou na última noite. Não há um time.
É um conjunto sem fé, que não sabe o porquê joga, que não vê um norte, que joga contra seus rivais, contra o passado de finais perdidas e contra si mesmo. É uma seleção fantasma. Indiscutivelmente, os jogadores têm amor à camisa. Mas não há alma. Se não tem Messi ao lado, se perdem por completo.
Estamos perdidos. Sem saber como fazer para atacar, dando prioridade à defesa. Quatro partidas de um ciclo, uma pior que a outra. Salvo por um lampejo contra o Uruguai, o resto foi digno de derrota, com Venezuela e Peru, até finalmente de fato ser derrotado para o Paraguai. Fomos horríveis. Mostramos nossa pior face dos últimos tempos, caindo em um poço de depressão.
Ontem, Bauza decidiu acumular atacantes e repetir a experiência de Lima, ao sacar Banega. Também tirou Gaitán, que não jogava tão bem, mas, pelo menos, fazia sua função de meio-campista. As opções do nosso técnico são gestos que definem o momento: há uma alarmante falta de lucidez. Em jogos tão ruins como este (contra o Paraguai), não adianta tratar os jogadores de forma individual: a culpa é da equipe. A desorientação é tão grande que ninguém sabe o que fazer.
A classificação à Copa do Mundo de 2018 está muito complicada. Não se vê resposta dos jogadores e nem de Bauza. É muito cedo para tirar uma conclusão, mas o Brasil trocou de técnico e já está comprando suas passagens para a Rússia. E nós jogando cada vez pior.
* Leo Farinella é edito do Diário OLé, parceiro do pool do LANCE!
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