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Levir exalta relação com a diretoria e afirma: 'Ideia é terminar o Brasileiro'

04/11/2016 12h31

Na segunda-feira, o presidente Peter Siemsen externou ao público a reunião que teve com Levir Culpi, em tom de cobrança, por conta dos resultados ruins no Brasileirão. São cinco jogos sem vencer; O dirigente afirmou que a conversa foi positiva, e que daria um voto de confiança ao treinador e também ao elenco. Nesta sexta, foi a vez do técnico comentar o encontro com o presidente.

Levir Culpi entende que as cobranças sobre ele e os jogadores são justas. Além do mais, o técnico se vê respaldado pela diretoria e classifica a relação com os dirigentes, funcionários e jogadores como muito boa dentro do Fluminense.

- Se é uma coisa que eu não posso me queixar é disso: a assistência da diretoria e do grupo à comissão técnica. Nossa relação é muito boa e é algo que não vou esquecer. O relacionamento no Fluminense, com o Peter (Siemsen) principalmente, é muito bom - afirmou Levir, antes de completar:

- Ele (presidente) é um cara ansioso, que precisa dos resultados, a gente entende também. Mas, se alguém no mundo depende dos resultados, é o técnico. Estamos juntos. Não há queixa nenhuma sobre a relação com funcionários, jogadores e diretoria. Na verdade, eles merecem mais do que conseguiram até agora - completou o técnico do Flu nesta sexta-feira.

Experiente, Levir Culpi tem contrato com o Fluminense até dezembro deste ano. Como o Clube das Laranjeiras vive um momento pré-eleitoral - o pleito presidencial será realizado em 26 de novembro -, o técnico diz não fazer planos para o futuro, mas pretende cumprir o vínculo e terminar o Brasileiro no comando do Fluminense. Restam cinco rodadas para o fim do campeonato.

- Minha ideia é completar o campeonato. Isso é a minha cabeça, sou o único a pensar na minha cabeça. Se os outros pensarem diferente não sei exatamente o que vai acontecer. Não tenho planos para o futuro. Acho uma coisa muita engraçada. Quando você menos espera, você recebe um convite para ser demitido. E de repente surge um convite da China, da Arabia Saudita. Está em aberto, não tenho pensado muito sobre isso - afirmou o comandante do Flu.

Questionado se se sente pressionado pelos cinco jogos sem vitórias do Flu no Campeonato Brasileiro, o treinador deu uma resposta breve:

- Preciso responder essa pergunta? Quando eu assino um contrato com o Fluminense já começou a pressão.