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"Projeto Cueva" prospera e peruano fica perto de superar Ganso em 2016

05/11/2016 22h12

Christian Cueva disputou dois clássicos contra o Corinthians desde que chegou ao São Paulo. No primeiro, sofreu pênalti, pediu para bater e converteu a cobrança em Itaquera, onde foi melhor do duelo no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado, no Morumbi, mais uma vez foi preciso em penalidade e aumentou o poder de decisão com três assistências na goleada por 4 a 0.

"Creio que isso seja fruto de meu trabalho. As coisas saíram muito bem, mas ainda tenho que seguir trabalhando muito", resumiu o peruano ao sair de campo ovacionado pela torcida.

Cueva chegou a sete gols pelo São Paulo, atrás apenas de Calleri na temporada - que fez 16 - e empatado com Chavez e Paulo Henrique Ganso. O ex-camisa 10, aliás, passa a ser alvo também no ranking de maiores assistentes em 2016. São sete do agora jogador do Sevilla contra cinco do camisa 13. A diferença é que o peruano chegou ao número com 22 jogos, contra 32 de Ganso pelo São Paulo no primeiro semestre.

Os dois aturam juntos apenas uma vez, justamente na última partida do Maestro antes da transferência para a Europa. Contra o Fluminense, em 29 de junho, o Maestro entrou aos 15 minutos do segundo tempo, mas se lesionou quando Edgardo Bauza não tinha mais alterações e nunca mais atuou.

A análise da diretoria após as primeiras impressões de Cueva nos jogos e treinos era de que o peruano poderia ser ainda mais decisivo e útil ao time do que Ganso. O processo tem sido atrapalhado pela maratona de jogos do armador, com 95 jogos nos últimos 18 meses, mas já mostra que a previsão tinha fundamento.

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