Confederação de handebol admite que técnico dinamarquês pode sair
O Brasil pode perder o quarto técnico estrangeiro desde que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro se encerraram, em agosto. A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) não garante a permanência do dinamarquês Morten Soubak no comando da Seleção feminina, apesar de já planejar o futuro.
O contrato do profissional seria encerrado após o megaevento, mas foi prorrogado até o fim deste ano. Seu único compromisso ainda previsto é o Torneio Quatro Nações, que acontecerá entre 1 e 3 de dezembro, em Belém. A equipe enfrentará Cuba, Eslováquia e o Uruguai.
- Vamos discutir a permanência ou não dele. Nunca disse que ele ia sair, nem que ia ficar. É uma questão que não se pode afirmar. Pode ser que ele fique? Sim. Pode ser que não? Também - disse o presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira.
Segundo o site Globoesporte.com, Morten recebeu proposta para treinar a Angola a partir do ano que vem. A relação com algumas jogadoras da Seleção estaria desgastada, o que poderia reforçar a intenção do treinador de deixar o país.
O mandatário diz não saber da insatisfação e explica que priorizará um fator na definição do cargo: o compromisso de o futuro comandante não abandonar o barco.
- Quero alguém que fique até 2020. A remuneração está dentro do processo que já elaboramos para o ano que vem. O que tem de se discutir são outras variáveis. É um bom técnico, mas está há anos aqui - diz Oliveira.
Em agosto, o espanhol Jordi Ribera, que levou os homens ao sétimo lugar no Rio, aceitou proposta para treinar a Espanha. O argentino Rubén Magnano e o croata Ratko Rudic, que comandavam, respectivamente, as equipes masculinas de basquete e polo aquático, também saíram.
Com Morten, o Brasil conquistou o título do Mundial de 2013, na Sérvia. Procurado pelo LANCE!, ele disse que não falará sobre o futuro agora.
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