Após vaias e protestos na Vila, Santos volta a torcer por Robinho
Sempre que perguntado sobre a possível volta de Robinho ao Santos, o presidente Modesto Roma Júnior responde ser este "um sonho de uma noite de verão". Se o retorno do atacante fica mais improvável a cada dia, o jogo entre Atlético-MG e Palmeiras, nesta quinta, é a chance de o santista torcer novamente por seu antigo ídolo.
O acerto do jogador com o time mineiro, no início deste ano, divide opiniões até hoje entre a torcida. Alguns não se esquecem de tudo o que foi conquistado em anos de parceria, enquanto outros apaixonados o tratam como mais um traidor da bola. Fato é que as duas alas se uniram na Vila Belmiro contra o atacante na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, na primeira rodada do segundo turno. Sob gritos de "mercenário" e vaias a cada toque na bola, Robinho foi o grande alvo naquela tarde de domingo.
Agora, o santista vive nova encruzilhada. Afinal, para as pretensões de título no Brasileirão, é necessário vencer todos os jogos restantes e contar com, pelo menos, duas derrotas do líder Palmeiras. Assim, uma vitória do Atlético-MG no jogo desta quinta, no Independência, seria, também, uma vitória do Santos. Robinho pode, mesmo longe, ajudar o ex-clube.
Obviamente que um gol de Robinho sobre o Palmeiras não será contado na tabela de classificação como gol do Santos, mas os próprios jogadores têm consciência de que o camisa 7 pode ser, ao fim das 38 rodadas, importantíssimo para o título.
"Ele (Robinho) pode nos ajudar, sim. Vai ter jogo importante contra o Palmeiras. Acima de tudo, ele vai querer ajudar o Atlético. Eles visam o G3. Seria bom se ele nos ajudasse", disse o meia Léo Cittadini, herói da vitória santista sobre a Ponte Preta.
Já o experiente volante Renato, ex-companheiro de Robinho no próprio Santos, garantiu que não pedirá uma "ajudinha extra" ao amigo, mas reconhece que uma vitória do Atlético-MG é fundamental.
"Em jogos assim, nem precisa mandar mensagem. O Atlético tem grupo forte e vai buscar a vitória. Temos de pensar no nosso jogo e se o Palmeiras tropeçar, colocamos pressão neles", avaliou o camisa 8.
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