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Calmo, mas alerta: contra a Chape, Botafogo precisa voltar a fazer gols

Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Imagem: Vitor Silva/SSPress/Botafogo

16/11/2016 08h00

Tudo bem que a defesa do Botafogo tem sido inviolável nas últimas rodadas, com dois gols sofridos em sete jogos. Mas o ataque não vem tendo aproveitamento tão bom. E isto significa que, hoje, contra a Chapecoense, é o setor final da equipe que precisa melhorar para o Glorioso dar um passo quase definitivo rumo à Taça Libertadores.

O técnico Jair Ventura admite que nos empates com Coritiba e Flamengo, nas rodadas mais recentes, as finalizações não foram tão boas. O comandante, entretanto, garante que nem o tempo de dez dias entre as partidas abalou a confiança dos jogadores.

"Não. Eles estão bem tranquilos. Nosso dia a dia é muito leve. Não são dois jogos que vão começar a pressioná-los. Tenho acompanhado e, nos treinos, o Neilton está bem, o Rodrigo (Pimpão) também. É muito comum, quando a bola não entra, quererem que treinemos finalizações, mas sempre treinamos", explica o treinador.

Se os atletas estão mesmo calmos, que consigam transformar tal tranquilidade em gols.

PEQUENA SECA

Dia 19 de outubro, 41 minutos do segundo tempo. Rodrigo Pimpão fez o gol da vitória do Botafogo sobre o Santa Cruz. Porém, de lá para cá, já são 249 minutos de bola rolando sem que o Glorioso consiga voltar a balançar as redes. O ataque alvinegro, que nunca teve números expressivos nesta temporada, mas passou a ser mais eficiente com Jair Ventura, volta a preocupar a torcida. Mas o treinador não acredita que muita coisa precise mudar para que esta pequena má fase dos jogadores mais avançados passe. Mesmo com o intervalo de dez dias entre jogos.

"Fica meio chato porque falamos tão mal do calendário... teve semana em que tivemos três jogos em sete dias. É importante, sim, ter tempo de trabalho. Para qualquer equipe. Mas o ideal são sete dias pois, com mais que isso, acaba-se perdendo um pouco de ritmo. Mas aí falam que o treinador não sabe o que quer. Realmente, temos que nos adequar", disse, antes de completar:

"É claro que quando ficamos dois jogos sem marcar, vem a cobrança. Mas sempre trabalhamos - mesmo sem cobrança - as finalizações. Continuamos trabalhando e ligamos o alerta", justifica.

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