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Presidente do Grêmio opina sobre punição: 'Não houve transgressão'

17/11/2016 11h43

O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, se manifestou nesta quinta-feira a respeito da para lá de polêmica punição do STJD, que tirou o mando de campo do Tricolor para a final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, no dia 30, além de ter aplicado uma multa de R$ 30 mil.

Em entrevista ao canal "ESPN Brasil", Romildo revelou que conversou com o técnico Renato Gaúcho nesta manhã. Cabe ressaltar que a decisão do tribunal se deu pela invasão de campo da filha do treinador, Carol Portaluppi, após o empate sem gols com o Cruzeiro, na semifinal, na Arena do Grêmio.

- Conversamos hoje pela manhã com ele (Renato) no embarque para São Paulo. Nunca vi crime em uma situação entre pai e filho, não houve nada que pudesse criar constrangimento no jogo, nada disso - disse o presidente, complementando sobre a postura do clube gaúcho.

- O Grêmio vai tomar atitudes. O clube já foi absolvido por uma invasão de campo (a Miss Bumbum Santa Catarina, Danny Morais, na partida entre o Tricolor gaúcho e o Palmeiras, em 11 de setembro). Mas nessa hipótese agora (a invasão de Carol Portaluppi), não houve transgressão alguma, nenhuma afronta à partida, ou fato violento - continuou.

Por fim, Romildon Bolzan Júnior considerou a atitude exagerada, frisando ainda que a imprensa se mostrou contrária à decisão do STJD.

- Respeito o conhecimento dos auditores, mas foi muito exagerada a decisão no contexto. O fato foi uma comemoração, e a repercussão é negativa para o Tribunal, a imprensa se mostrou contrária à decisão. Não há enquadramento possível ao ponto de punir o Grêmio com essa severidade - finalizou.

O Grêmio foi enquadrado no artigo 213, inciso II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por "deixar de prevenir e reprimir invasão de campo ou local da disputa do evento". A diretoria do Tricolor manifestou revolta.