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Santos não avança em negociações, e reforços devem ficar para 2017

25/12/2016 07h30

Com a vaga na Libertadores garantida já no início de novembro, o Santos conseguiu acelerar o planejamento para a próxima temporada. A menos de uma semana para o fim de 2016, entretanto, a diretoria alvinegra não conseguiu avançar na contratação de mais reforços para 2017.

Até agora, o Peixe contratou três jogadores para a 2017: o zagueiro Cleber, ex-Hamburgo (ALE), o lateral Matheus Ribeiro, ex-Atlético-GO, e o atacante Vladimir Hernandez, ex-Junior Barranquilla (COL). Diretoria e comissão técnica acreditam que o elenco precisa de pelo menos mais um atacante de lado e um centroavante.

O Santos fez investidas por Cazares e Marcos Guilherme recentemente, com o encontro do presidente Modesto Roma Júnior com Daniel Nepomuceno e Mário Celso Petraglia, presidentes de Atlético-MG e Atlético-PR, respectivamente. O dirigente do Santos, porém, não conseguiu voltar do Paraguai com pelo menos uma negociação encaminhada.

Modesto ouviu que o Galo pretende contar com Cazares para 2017 e já praticamente desistiu da negociação do equatoriano. Em relação a Marcos Guilherme, o Peixe chegou a oferecer o atacante Thiago Ribeiro em troca, aceitando até arcar com a metade dos salários de R$ 300 mil mensais, mas o Atlético-PR recusou. O Santos, por sua vez, promete fazer novas investidas pelo jovem de 21 anos.

A viagem ao Paraguai também serviu para Modesto se reunir com os representantes do meia Néstor Camacho, do Guaraní (PAR). O presidente alvinegro aguarda um aval do técnico Dorival Júnior para avançar nas negociações.

O Santos também já enviou uma proposta por Marinho, do Vitória. Apesar de a multa rescisória do jogador estar estipulada em 5 milhões de euros (R$17,5 milhões), a oferta do Peixe foi renovar o empréstimo do meia Serginho por mais uma temporada e ainda desembolsar uma quantia um pouco menor que a metade do valor da multa. O problema, porém, é a enorme concorrência pelo atacante.

Outro alvo para o ataque é Gabigol. O Santos sonha com a volta do atacante, que foi vendido em agosto para a Inter de Milão (ITA). O empecilho é pagar os salários de R$ 600 mil por mês, e o Peixe busca algum parceiro para arcar com a metade deste valor.

Além disso, Modesto já disse que sonha com a volta de Robinho. O Peixe também já demonstrou interesse em Guerra e Berrío, dupla do Atlético Nacional (COL).