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Dirigente do Nacional admite vender Guerra e nega proposta por Borja

RAUL ARBOLEDA/AP
Imagem: RAUL ARBOLEDA/AP

26/12/2016 19h53

Victor Marulanda, gerente do Atlético Nacional (COL), admite que o meia Alejandro Guerra está prestes a ser negociado. Ele deu entrevista nesta segunda-feira a uma rádio de Medellín e, sem falar o clube interessado, disse que espera resolver a situação do jogador até esta terça. O Palmeiras tem negociações adiantadas com o venezuelano.

"Estamos esperando que possa resolver até amanhã. Estamos muito contentes com ele, mas creio que de acordo com as conversas, possivelmente suceda", disse o dirigente, à "Antena 2".

De acordo com Marulanda, o único atleta do Atlético Nacional que recebeu proposta oficial foi Guerra. Ele disse que não há nada formalizado pelo atacante Miguel Borja, outro que interessa ao Palmeiras, embora saiba que os jogadores têm sido procurados diretamente pelos outros clubes.

"A dinâmica é que falem primeiro com os jogadores e por último com os clubes, mas o negócio tem que ser feito pelo clube. Não há nada concreto sobre ninguém, só um documento, sem oficializar por parte nossa ainda, por Guerra", afirmou. 

"Chamam e chamam, mas não há nada oficial. Enquanto não tivermos nada oficial, não vai acontecer nada. Temos algumas situações, como de Borja, de Lobito Guerra, mas por oficializar. Há só algo por escrito, sem oficializar o clube, por Guerra. Por Borja, não há nada oficial."

O Palmeiras tem um acordo apalavrado com o jogador desde novembro. Além disso, o valor que deve ser pago ao Atlético Nacional está dentro do orçamento do clube, independentemente de renovar ou não o patrocínio da Crefisa: 3 milhões de dólares (R$ 10 milhões).

A situação de Borja é mais complicada. O preço inicial é de 20 milhões de euros (R$ 68 milhões). Para fazer uma contratação deste porte, o Palmeiras conta com a ajuda de sua patrocinadora, mas isso só será definido após uma reunião em janeiro.