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Rio nota 10! Veja o Raio-X de Nenê, a referência do Vasco

03/01/2017 07h20

Depois de um grande primeiro semestre em 2016, Nenê caiu de produção junto com o time e terminou o ano em baixa. Por isso, para esta temporada a empolgação da torcida em relação a ele não é tão grande.

Porém, o camisa 10 vascaíno segue como o principal nome da equipe e tem qualidade para ser o protagonista do Cruz-Maltino em 2017. Nesta temporada, Nenê ainda terá ajuda. Isso porque o Vasco acertou a contratação do meia Escudero. Com o argentino também contribuindo na criação das jogadas, o camisa 10 da Colina ficará menos sobrecarregado nas partidas e poderá ter o desempenho que encantou os torcedores vascaínos.

Vale lembrar que Nenê levantou a possibilidade de sair para ficar perto dos filhos, mas nenhuma proposta chegou ainda. Se ficar e conquistar mais títulos, o meia tem a chance de se tornar ídolo no Vasco.

COM A PALAVRA

'Categoria dele é fundamental'

GEOVANI

Ex-meia do Vasco

?

É fundamental ter um jogador de criação, tanto que o Vasco não deixa o Nenê ir embora em hipótese alguma. Faltava à equipe ter um jogador da categoria dele, mas o técnico precisa de uma atenção.

Para que ele possa ajudar na criação, é necessário ter, no mínimo, dois jogadores para ajudá-lo. Ainda mais, porque o Nenê tem uma idade mais avançada e, em geral, é bem marcado a cada partida. Tanto que ele caiu de rendimento, e comprometeu o desempenho do Vasco no fim do ano. O Cristóvão Borges precisará arrumar a equipe de uma forma que o Nenê tenha bastante fôlego para criar as jogadas.

NÚMEROS DE NENÊ EM 2016

Partidas>55

Gols marcados>21

Assistências>18

Finalizações certas>69

Passes certos>1260

CAMISAS 10 QUE PASSARAM ANTERIORMENTE NO VASCO

MARCINHO

Contratado como "camisa 10" de 2015, teve altos e baixos em meio à campanha do título estadual, na qual teve companhia de Bernardo na criação. Rescindiu seu contrato em junho, com 21 jogos e três gols marcados.

DOUGLAS

Camisa 10 de 2014, destacou-se por seus passes e pelas cobranças de bola parada. Marcou, de pênalti, o gol da final do Estadual (vencido pelo Flamengo), mas não ajudou Cruz-Maltino a obter título da Série B e foi criticado por sua

forma física. Em alguns momentos da competição, revezou na criação com Maxi Rodríguez, mas não teve titularidade em risco.

BERNARDO

De volta a São Januário em 2013, até teve bom início, mas foi atrapalhado por lesões, e chegou a perder espaço para Dakson e para o jovem Marlone. No Brasileirão, Bernardo não evitou que a equipe caísse para Série B.