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Sem acordo com a Globo, Bandeira diz estar defendendo direitos do Fla

Lucas Figueiredo / MOWA Press
Imagem: Lucas Figueiredo / MOWA Press

12/01/2017 09h00

Perto da estreia do Flamengo no Campeonato Carioca de 2017, o clube e a Globo não têm acordo para que a emissora possa transmitir os jogos do time rubro-negro na competição. O presidente Eduardo Bandeira de Mello quer que o Flamengo receba mais do que R$ 15 milhões, valor que será pago a Vasco, Flu e Botafogo. Para ele, o clube dá mais audiência, logo, deve receber mais.

"Nossa avaliação é que devemos receber de acordo o tamanho do clube e a audiência proporcionada por ele", comentou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

Na entrevista coletiva de quarta-feira, concedida no Ninho do Urubu, o presidente afirmou que só está defendendo o direito rubro-negro.

"Esperamos que as negociações sejam concluídas da melhor maneira possível, mas temos que defender o direito dos sócios e do torcedor. Se o campeonato começasse hoje, teriam de ir ao Maracanã, ou ouvir pelo rádio. Vamos torcer para chegar em um acordo", disse Bandeira de Mello.

Outra situação que segue indefinida, pelo menos até metade de fevereiro, é o lugar no qual o Flamengo mandará seus primeiros jogos de 2017. Sem o Maracanã, e com a Ilha pronta apenas no segundo mês do ano, presidente afirma que clube irá jogar fora do Rio de Janeiro.

"É bem possível que isso aconteça (estreia do Carioca em natal). O Flamengo quer ter duas casas, o Maracanã, se tudo der certo e a Ilha também, que vai ficar muito bonita e com condições excelentes com jogos para até 21 mil torcedores. No início, nenhum dos dois estarão à disposição. A Ilha só em fevereiro e o Maracanã só Deus sabe. Até lá iremos jogar fora do Rio. A estreia contra o Boavista deverá ser mesmo em Natal. E na primeira liga, contra o Grêmio, será em Brasília", finalizou.

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