Topo

A. Carlos respeita 'Torres Gêmeas', mas quer ser 'arranha-céu' no Verdão

16/01/2017 13h03

O zagueiro Antônio Carlos, de 23 anos, foi o quinto reforço apresentado pelo Palmeiras em 2017. Menos badalado do que os outros contratados, ele chegou falando em respeitar os jogadores que fizeram da defesa alviverde a melhor do Brasileirão do ano passado, sobretudo as Torres Gêmeas, Mina e Vitor Hugo. Mas a ideia é trabalhar e conquistar um espaço:

- Já que estamos em São Paulo, é a cidade do arranha-céu, né? Como diz na música dos Racionais (risos). Espero ser um arranha-céu e poder ajudar na bola aérea - disse o jovem, citando a música "Negro Drama", do grupo Racionais MC's, cuja letra define a capital paulista como "terra de arranha-céu".

- Minha ambição aqui é trabalhar forte, ajudar os companheiros. O Palmeiras foi campeão com a zaga menos vazada, então total respeito ao Vitor Hugo, ao Dracena, ao Mina, ao Thiago, ao Augusto. Vou ajudá-los em todos os momentos - acrescentou.

Antônio Carlos recebeu a camisa 25, que era do goleiro Vagner, das mãos do gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza. O dirigente elogiou o garoto pelo talento para marcar no "momento defensivo" e para sair jogando no "momento ofensivo". O jogador concordou:

- Jogo pela direita, também posso atuar pela esquerda, atuei muito assim na Ponte. Sou bom na bola aérea, tenho bons fundamentos para atacar e defender, marco bem e trabalho forte para aprimorar as técnicas a cada dia.

Antônio Carlos defendeu a Ponte Preta no ano passado, mas tornou-se conhecido quando jogava pelo Corinthians. Ele foi campeão da Copa São Paulo Júnior de 2012, quando atuou ao lado de Marquinhos e marcou os dois gols da final contra o Fluminense. Depois, passou por Avaí, pelo Flamengo e pela Macaca.

- Acho que o Corinthians passou, o que tinha de ser feito lá já foi feito, os dois gols da Copa São Paulo, aprendi muito lá, aprendi muito com o Tite... Hoje estou no Palmeiras e vou trabalhar para dar títulos para a torcida - completou.