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Bauza lamenta ida de Tévez para time chinês e elogia Lionel Messi

Marcos Brindicci/Reuters
Imagem: Marcos Brindicci/Reuters

16/01/2017 18h58

A ida de Carlitos Tévez do Boca Juniors para a o Shanghai Shenhua, da China, pode ter acabado com suas chances de voltar a vestir a camisa da seleção da Argentina. Quem admitiu isso foi Edgardo bauza, técnico da equipe. Ele também comentou que gostaria de ver Emmanuel Más, que está na Turquia, em uma liga mais forte.

"Eu gostaria que Tevez e Mas tivessem ido a ligas mais importantes, mas são decisões pessoais. Vamos segui-los da mesma maneira para ver o nível futebolístico e se podem sustentá-lo. Não são ligas tão competitivas nem há rivais tão competitivos. Ir à China não é o mesmo que ir à Itália, Inglaterra. Vamos seguir vendo, mas não é algo que me encha de satisfação", disse em entrevista ao canal 'Tyc Sports'.

No comando da Argentina desde agosto de 2016, Bauza nunca convocou Tévez, que não atua com a camisa albiceleste desde outubro de 2015. O ex-técnico do São Paulo ainda aproveitou para elogiar Lionel Messi, principal jogador da seleção.

"Todos me dizem que é difícil dirigi-lo e é muito fácil porque é uma pessoa muito simples. Entende muito bem o jogo e nos colocamos de acordo rapidamente para encontrar posições no campo em que ele se sinta bem", disse.

"É um jogador que quando se sente cômodo, aparece sua qualidade e todo seu esplendor. Ajuda a toda a equipe. A isso, há que dizer que ele vem evoluindo e muito do seu problema de pubalgia. Vejo cada vez melhor fisicamente. Termina os jogos melhor, recupera a velocidade para desnivelar. Era algo que nos preocupava. Agora está recuperando o nível que não podia alcançar", completou.

"Não gosto de Mascherano como zagueiro"

Na entrevista ao TyC Sports, Bauza também falou sobre a posição de Mascherano na seleção argentina. Ele surpreendeu ao revelar sem papas na língua que não aprova o jogador na posição de zagueiro, na qual ele costuma atuar no Barcelona

"Mascherano não me agrada como zagueiro central. Pode jogar ali em algum momento de alguma partida, mas não de início", disse Bauza, que também apoiou o centroavante Higuaín, muito criticado na Argentina por suas fracas atuações pela seleção. 

"Se penso no que diz o povo, não posso nem armar a seleção. Quem precisa ter a confiança de Higuaín sou eu. Ele me disse que está acostumado a jogar sob críticas, que pode jogar do mesmo jeito. Já vai aparecer um gol que mudará as coisas. Mas o mais importante é a minha confiança, não as vaias e os insultos da arquibancada", afirmou. 

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