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Não posso sofrer por antecipação com eventuais saídas, diz Roger Machado

Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

16/01/2017 16h18

O técnico Roger Machado não quer sofrer por antecipação com eventual perda de jogador no elenco. Apesar do desejo, o comandante do Atlético-MG destacou que não busca se isolar das negociações - pelo contrário, afirmou estar ciente do que acontece com os jogadores. As conversas com o presidente Daniel Nepomuceno, apontou, são diárias.

"Não posso sofrer por antecipação. Converso diariamente com o (diretor de futebol, Eduardo) Maluf e com o presidente. Sei de tudo que está acontecendo. Só que não vou sofrer antes do acontecido. Quem está aqui, está à disposição. Quando tiver alguma coisa diferente, vamos conversar a respeito", comentou Roger Machado.

Até o momento, o Atlético-MG perdeu apenas dois jogadores: os volantes Leandro Donizete, que não renovou contrato e se transferiu para o Santos, e Júnior Urso, que voltou para o futebol chinês.

Além da dupla, os mais próximos de saírem são o atacante Lucas Pratto, e o volante Rafael Carioca, que recebeu proposta da China. De acordo com o presidente Daniel Nepomuceno, a dupla pode, sim, deixar o time.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, Nepomuceno explicou as situações de Carioca e Pratto. O volante recebeu proposta oficial da China, que foi rejeitada pela diretoria. O mandatário afirmou que o clube precisa manter o atleta no elenco após as saídas de Donizete e Urso.

"Chegou a proposta (da China para o Rafael Carioca). Ela era muito boa, só que o Atlético tem 50% dos direitos e já perdemos dois volantes. O Rafael sempre se colocou à disposição desde a chegada do Roger, foi bastante profissional e sabe que vai voltar para a seleção", afirmou, explicando ainda a situação de Lucas Pratto.

"Não chegou proposta ainda. Quem procura, sabe que um jogador como o Pratto, hoje titular da seleção argentina, precisa de uma proposta que não é barata para tirar ele do Atlético. Não chegou nada e contamos com ele, só vai sair se chegar algo irrecusável", finalizou o dirigente em entrevista à Rádio Itatiaia no último sábado.

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