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Os desafios de Carlinhos como profissional do Corinthians

ANTÔNIO CÍCERO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: ANTÔNIO CÍCERO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

26/01/2017 07h45

Treinador do sub-20 do Corinthians campeão da Copa São Paulo de Juniores nesta quarta-feira, Osmar Loss não gosta de dizer que certo jogador "está pronto" para servir ao time profissional. Ele evita o termo para evitar, também, cobranças excessivas aos jogadores que estão saindo de suas mãos para treinarem com Fabio Carille na equipe principal. Um desses jovens talentos que ganhou asas é o atacante Carlinhos, principal goleador da Copinha com 11 gols marcados em oito partidas. Um deles, o mais importante na decisão contra o Batatais.

" É difícil um jogador com essa estatura ter velocidade e drible como ele. Estamos investindo em um processo de maturação emocional que será decisivo para a carreira dele", opina o treinador do sub-20.

Carlinhos já havia sido promovido ao time profissional do Corinthians no segundo semestre do ano passado, mas não foi relacionado para nenhuma partida e nem estreou sob o comando de Oswaldo de Oliveira ou do próprio Fabio Carille. Assim como o volante Mantuan, o camisa 9 voltará ao time de cima logo após a Copinha. Desta vez, no entanto, com mais moral: ele foi artilheiro do principal torneio de base, conquistou a Fiel torcida e ganhou elogios de dirigentes nos últimos dias.

Apesar da fama ter aumentado e, consequentemente, as cobranças para que ele seja mais utilizado, Carlinhos enfrentará desafios importantes no time profissional, especialmente em relação à concorrência. Nos dois primeiros jogos do ano, Carille escalou Jô e Kazim como referências do ataque. Além dos dois, ele ainda pode usar Romero ou Guilherme na posição. Isso sem contar a possibilidade de contratação de Drogba, que negocia há semanas com o clube.

"Isso é fruto de trabalho, de dar meu melhor dentro de campo. Eu sempre busco ajudar a equipe, e será consequência jogar no profissional. Prometo quando subir para o profissional dar o meu melhor. Agora é esperar me chamarem,