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WTorre envia diretor para workshop sobre gramados nos Estados Unidos

27/01/2017 08h35

Uma das prioridades da WTorre para 2017 é manter o gramado do Allianz Parque em boas condições e evitar que as pesadas críticas feitas pelo Palmeiras no ano passado se repitam. Por isso, a construtora investiu mais de R$ 200 mil no replantio da grama entre os meses de dezembro e janeiro e até enviou um diretor para se aprofundar no assunto nos Estados Unidos.

Eduardo Rigotto, diretor de infraestrutura do Allianz Parque, está na Flórida (EUA) para o 28º encontro da Sports Turf Managers Association, o maior workshop sobre gramado esportivo do mundo. Ele viajou a convite da World Sports, empresa responsável pela manutenção do gramado da arena.

- Estamos intensificando nosso intercâmbio para conhecer o que há de mais moderno e que possa ser aplicado no Brasil - afirmou Eduardo Rigotto.

O evento, que conta com cerca de 2.600 profissionais do mercado de gramados esportivos, começou na terça-feira e chega ao fim nesta sexta. As pautas das discussões são tendências e novas técnicas de manejo, manutenção e novas tecnologias aplicados a gramados utilizados para prática de esportes, como campos de futebol, campos de golfe, entre outros.

Grama sintética versus grama natural, transição das estações do ano, manejo adequado dos gramados e novas técnicas de iluminação de gramados na Europa e nos Estados Unidos são alguns dos temas que compõem os painéis de palestras.

Sempre que o gramado do Allianz Parque fica em más condições, a WTorre justifica citando o alto número de eventos fora do futebol realizados na arena, sobretudo os shows. Eles são imprescindíveis para que a construtora, que bancou toda a reforma do Palestra Itália, recupere o dinheiro investido e ainda consiga lucrar. Frequentemente, a empresa recebe sugestões de implantação de grama sintética, algo que poderia custar até R$ 6 milhões e só pode ser feito se o Palmeiras autorizar, o que não deve acontecer tão cedo.

A alta cúpula da empresa acredita que a melhor solução para meses em que são realizados shows e jogos em intervalos curtos seria a troca completa e instantânea do gramado, prática utilizada com frequência na Europa. No entanto, com a tecnologia disponível no Brasil, ainda é inviável retirar um gramado inteiro e adicionar sobre o espaço um outro com a grama já pronta para uso.