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WTorre retira câmera que vigiava Nobre e saúda Maurício Galiotte

29/01/2017 17h46

A WTorre aproveitou o primeiro jogo do Palmeiras no Allianz Parque em 2017 para evidenciar que a relação com Maurício Galiotte, novo presidente do Palmeiras, será menos conflituosa do que era com Paulo Nobre, que ocupou o posto até o fim do ano passado.

Para começar, a construtora retirou a câmera que vigiava o camarote da diretoria palmeirense. O objeto foi instalado no fim do ano passado exclusivamente para vigiar Paulo Nobre depois que ele se exaltou e discutiu no local com um torcedor do Flamengo.

O dirigente achou a atitude desrespeitosa e solicitava, jogo após jogo, que funcionários do Palmeiras obstruíssem a lente da câmera.

Além disso, as televisões que ficam na parte interna do Allianz Parque e os telões da arena exibiram uma mensagem de boas-vindas para Galiotte, algo que demonstra uma cordialidade jamais dispensada ao antecessor.

Membros da alta cúpula da construtora já vinham dizendo durante a semana que esperam uma relação "mais leve" com o Palmeiras enquanto Maurício Galiotte for o presidente. Essa foi a impressão deixada pela primeira reunião entre as partes após a troca de comando do clube.

Isso não significa, porém, que Palmeiras e WTorre estejam em paz. As partes ainda têm uma discussão acontecendo na arbitragem, cujos temas são dívidas cobras dos dois lados e os descontos que o clube concede aos seus sócios-torcedores na compra de ingressos.

Uma outra arbitragem já foi finalizada e teve vitória do Palmeiras. O principal tema era a divisão de cadeiras da arena: a WTorre entendia que poderia comercializar todos os assentos, mas a câmara de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas deu razão ao clube e entendeu que a construtora tem direito a apenas 10 mil cadeiras.