Cruzeiro não teme ameaça de perder Ábila e ironiza presidente do Huracán
Pela terceira vez, a diretoria do Huracán cobrou publicamente US$1,5 milhão do Cruzeiro pelo pagamento do atacante Ramón Ábila. O último questionamento aconteceu por meio do presidente Alejandro Nadur. O mandatário do time argentino ameaçou até solicitar a devolução do jogador se o clube mineiro não pagar o que ainda deve. A ameaça, no entanto, não assusta o presidente Gilvan de Pinho, que rebateu com bastante ironia.
- Não estou entendendo o presidente do Huracán. Já conversamos e acertamos sobre isso. Estamos na mesma situação dele, com dinheiro para receber de vários clubes por transações que fizemos. Houve atraso no pagamento ao Cruzeiro, mas já havíamos conversado com ele sobre esse problema. Ele está apertado, vai entregar o mandato dele agora, mas fica levando a coisa para a imprensa sabendo que está decidido. O dinheiro está chegando. Hoje tive conhecimento que o pagamento do Roni chegou, com atraso. Vamos repassar para ele. Não o conheço pessoalmente, mas segundo me disseram é um sujeito apavorado, que leva as coisas desse tipo. O dinheiro dele está chegando - falou.
Desde dezembro, o Huracán vem cobrando o Cruzeiro a última parcela referente à venda de Ábila. O clube mineiro pagou somente a primeira, mas esbarrou em um final de ano sem receitas e não conseguiu quitar a segunda parcela.
No início deste ano, Gilvan tranquilizou a torcida alegando que a diretoria aguardava apenas o dinheiro de algumas vendas, como a de Marinho e Roni. O clube mineiro pediu um novo prazo, já vencido, para dar fim ao problema, mas segue sem pagar o valor pendente.
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