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Rodrigo Caio pode passar ídolo e ser são-paulino com mais jogos no elenco

Eduardo Knapp/Folhapress
Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

04/02/2017 06h45

Aos 23 anos, Rodrigo Caio já vai para a sétima temporada como profissional do São Paulo, tem convocações para a Seleção Brasileira principal e fez parte do grupo que conquistou o inédito ouro olímpico para o time canarinho em 2016. Agora, o jovem defensor está perto de ultrapassar marca do ídolo Diego Lugano e se firmar como atleta mais experiente no elenco do Tricolor.

Rodrigo e o uruguaio estão empatados em número de partidas: 202 para cada um. No atual plantel são-paulino, comandado por Rogério Ceni, ninguém jogou mais pelo clube do que a dupla. Neste domingo, no entanto, o camisa 3 deve se isolar no posto, já que tem nas mãos uma das vagas no time titular para enfrentar o Osasco Audax, às 17h, na primeira rodada do Campeonato Paulista.

"O Rodrigo é um menino muito inteligente, por quem tenho uma admiração muito grande pelo caráter e pelo entendimento de jogo, desde que jogávamos juntos. Tem desenvoltura para exercer qualquer função, bom passe, boa visão, bom jogo aéreo. Mesmo jovem, mostra muita experiência. É uma das figuras que mais confio no meu time", destacou Ceni

Lugano terminou 2016 com 26 jogos, para alcançar 201 no total de sua história no São Paulo. Rodrigo, com 47 ao longo da temporada, acabou com 200. Na Florida Cup, Dios foi utilizado somente na estreia contra o River Plate (ARG), enquanto Rodrigo atuou também na final contra o Corinthians e empatou a marca. Lugano ainda sonha com uma vaga contra o Audax, concorrendo com Douglas e Breno para ser parceiro de Maicon. Já Rodrigo deve ser volante.

"Não é um volante mesmo, é um jogador que entra entre os zagueiros e sai para o jogo. O Tite o chama para ser zagueiro pela esquerda na Seleção, que é a posição que ele mais gosta. Mas tudo é para agregar conhecimento. Por que não atuar como o Casemiro joga no Real Madrid (ESP) e na Seleção e é tão elogiado? Ele está adquirindo conhecimento, mas não significa que eu não vá usá-lo na linha de quatro também ou três zagueiros com ele", explicou o Mito.