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Palmeiras não desiste, seduz Borja e tenta vencer o Nacional pelo cansaço

06/02/2017 14h54

Alexandre Mattos já foi a público pedir que esqueçam o nome de Miguel Borja, do Atlético Nacional (COL), mas o Palmeiras segue tentando contratá-lo. A estratégia do clube foi seduzir o centroavante para tentar vencer os colombianos pelo cansaço - a negociação começou em novembro, sempre com jogo duro do atual campeão da Libertadores.

Ignacio Martan, representante de Borja, afirmou ao LANCE! que as conversas entre Palmeiras e Atlético Nacional estão em andamento. Segundo ele, a proposta é "muito positiva" e o artilheiro aprova a ideia de defender o campeão brasileiro, até por conta da campanha da torcida em suas redes sociais. Martan também é presidente do Cortuluá (COL), clube que Borja defendeu e que ainda detém uma parcela de seus direitos.

Borja recebeu sondagens do futebol chinês, mas uma proposta oficial não chegou a ser apresentada. Além disso, ele tende a dar preferência ao futebol brasileiro porque acredita que possa ser um trampolim para a Europa, seu maior desejo. O Genoa (ITA) chegou a formalizar uma oferta em dezembro, mas o Atlético Nacional recusou. Agora a janela para o Velho Continente já está fechada.

Quem convive com Alexandre Mattos diz que nunca o viu trabalhar tanto para viabilizar uma contratação - e que também nunca o viu fracassar em um negócio deste tipo. O diretor de futebol se assustou com a pedida inicial do clube colombiano, que girava em torno dos 15 milhões de euros (mais de R$ 50 milhões), mas busca desde dezembro uma maneira de concretizar a compra.

A OTB Sports, empresa que agencia jogadores como Dudu, foi acionada para intermediar a negociação e pode contribuir financeiramente. Pessoas que acompanham as conversas confirmam esta possibilidade, mas tanto a empresa quanto o Palmeiras despistam sobre o assunto.

A ausência de concorrentes chineses ou europeus faz o Palmeiras acreditar que o Atlético Nacional vá diminuir sua pedida para fazer dinheiro, sobretudo se Borja deixar claro à diretoria que pretende se transferir agora. Veículos colombianos falam que o negócio pode sair por 11 milhões de dólares (R$ 34 milhões) e apenas por uma fatia dos direitos. No Verdão, o discurso é de que "nada mudou".