Topo

Reforço? Baptista está satisfeito com atacantes, mas procura estilo ideal

06/02/2017 07h00

Com Alecsandro, Barrios e Willian à disposição, Eduardo Baptista diz que está satisfeito e não precisa de reforços. A tarefa do técnico do Palmeiras agora é escolher aquele que se encaixe melhor no estilo de jogo que tenta implementar no atual campeão brasileiro.

Contra o Botafogo-SP, Willian foi titular. O camisa 29 movimenta-se bastante, como gosta o comandante, e sai da área constantemente para criar jogadas. No esquema de Eduardo, quando o atacante cai pela direita, por exemplo, o ponta esquerda, no caso Dudu, precisa ocupar o espaço dentro da área. O inverso acontece quando o jogador vai para o lado esquerdo - aí Róger Guedes é quem deve entrar.

Estas trocas chegaram a acontecer, mas ainda assim o Verdão ficou com pouca gente dentro da área. Para corrigir este problema, Eduardo colocou Alecsandro na etapa final. Só que o Palmeiras depois do intervalo sentiu fisicamente e ficou mais distante do gol. As chances, portanto, diminuíram.

"Eu estava sentindo falta de um homem de área (no primeiro tempo). Temos trabalhado uma jogada com o Michel, ele faz bem o cruzamento pela esquerda. Estava difícil entrar por dentro, e coloquei o Michel para colocar na área e buscamos um cabeceador. Estamos procurando o 9 dentro da nossa equipe, estamos observando os três (Alecsandro, Barrios e Willian), mas temos outras variações que temos treinado, que temos buscado", completou.

Nesta janela de transferências, o Palmeiras foi atrás de Miguel Borja e Lucas Pratto, do Atlético Nacional (COL) e Atlético-MG, respectivamente. Nos dois casos, o diretor de futebol Alexandre Mattos considerou os valores fora da realidade. A imprensa colombiana ainda coloca o centroavante do país em tratativas com o Verdão, mas o clube nega. Baptista também mostra não estar esperando um outro nome para o ataque.

"Não vejo necessidade de contratar ninguém agora, estou satisfeito com o elenco que tenho e com os atacantes que tenho. Já, já a bola começa a entrar e a confiança volta aos poucos", completou.