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Com aval da Crefisa, Palmeiras fica por detalhes de acertar com Borja

09/02/2017 19h49

O acerto entre Palmeiras e Miguel Borja é iminente. Com o aval da Crefisa, que fará o aporte para a compra, o clube acerta apenas a forma de pagamento com o Atlético Nacional (COL) para sacramentar a chegada do centroavante. O valor está definido: 10,5 milhões de dólares (cerca de R$ 33 milhões) por 70% dos direitos econômicos do jogador.

A princípio, o Nacional quer receber a quantia em três parcelas: uma agora, outra daqui a seis meses, e mais uma no fim do ano. Alexandre Mattos, que está na Colômbia, ainda tenta prolongar as datas, mas já foi autorizado por Leila Pereira, dona da Crefisa, a fechar, mesmo que os colombianos batam o pé pelas três parcelas.

A vontade do jogador teve grande peso na decisão, já que havia uma oferta maior, da China, de 28 milhões de dólares (R$ 87,6 milhões). Mesmo com a concorrência asiática, pessoas ligadas à negociação veem a chegada de Borja como "99% certa". O atacante chegou a mandar um vídeo para Mattos com seu filho dizendo que o pai deveria jogar no Palmeiras.

Além de aportar o valor da compra, a Crefisa ainda dividirá com o clube o valor das luvas pelo atleta (1 milhão de dólares - R$ 3,1 milhões) e dará um novo aumento no contrato. Serão acrescidos R$ 200 mil mensalmente no acordo de patrocínio para colaborar com o pagamento dos salários do colombiano - ele receberá, no total, 100 mil dólares por mês (R$ 313 mil).

Há a expectativa de que tudo seja sacramentado até sexta-feira, e é possível que ele desembarque no país ainda neste fim de semana. A data ainda não está confirmada.

Borja tornou-se uma meta pessoal de Alexandre Mattos, que fez uma primeira procura pelo atleta em novembro do ano passado. Aos 24 anos, o jogador foi eleito em 2016 o melhor das Américas e se juntará a Mina, seu companheiro de seleção, e Guerra, com quem jogou no Atlético Nacional.