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Tragédia no Engenhão: PM admite 'prejuízo' por conta de protestos

13/02/2017 12h41

Questionada sobre a tragédia ocorrida no último domingo no Engenhão, a Polícia Militar do Rio de Janeiro deu a sua posição quanto ao ocorrido nos arredores do estádio - que acabou gerando uma morte e outros feridos, antes do clássico entre Botafogo e Flamengo, válido pelo Campeonato Carioca.

Via assessoria de imprensa, a PMERJ admitiu que houve "prejuízo" por conta de protestos dos familiares das autoridades, o que tem acontecido no Rio desde a última sexta. A instituição, contudo, não divulgou o número do efetivo empregado por uma "questão estratégica".

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:

A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar esclarece que por uma questão estratégica, não divulgamos o número do efetivo empregado.

No entanto, não há como negar que houve um prejuízo no planejamento por conta do protesto dos familiares. Uma fração do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) teve dificuldade para sair do quartel, sendo necessário o remanejamento de policiais de outras Unidades para cobrirem o jogo.

Na partida de ontem, 12/02, na parte interna foram empregados policiais militares do GEPE com apoio de policiais das Unidades do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). As ruas de acesso foram patrulhadas pelo 3º BPM (Méier), pelo Batalhão de Ação com Cães (BAC), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Unidades da Baixada Fluminense e da Zona Oeste.

Cabe dizer ainda, que o número de policiais relatados na súmula não foi o real e sim uma informação preliminar, tendo em vista, que os apoios não chegaram ao mesmo tempo e sim de forma gradual, devido às dificuldades encontradas nesse remanejamento do efetivo.

Ao término da partida, a fim de salvaguardar a integridade do público, a Polícia Militar realizou a saída controlada das torcidas.