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Bandeira de Mello quer Fla x Flu no Nilton Santos e com torcida mista

Gilvan de Souza/ Flamengo
Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

28/02/2017 07h00

O adversário do próximo final de semana, na Taça Guanabara mudou, mas o cenário fora de campo continua o mesmo. Para a partida contra o Fluminense, na decisão do primeiro turno do Campeonato Carioca, clubes tentam negociar com a Justiça para que o duelo aconteça com a presença das torcidas dos dois clubes e no estádio Nilton Santos.

Uma liminar ainda impede que clássicos disputados no Rio de Janeiro tenham torcidas divididas nos estádios. Mesmo assim, Flamengo e Fluminene vão conversar com o Ministério Público para conseguirem a liberação para a final do próximo final de semana. O Juiz Guilherme Schiling irá intermediar tudo.

Clubes estão usando também como base a partida entre Flamengo e Vasco do último final de semana, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, que teve a presença das duas torcidas e nenhum problema de maior expressão foi constatado, apenas algumas discussões, mas a polícia rapidamente resolveu as situações que precisou participar. Para essa partida, pouco menos de 7 mil torcedores foram ao estádio da Cidadania para acompanhar a semifinal.

Em entrevista ao jornal Extra, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, o do Fluminense, Pedro Abad e o Major Silvio Luiz, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estadíos (GEPE) comentaram sobre a possibilidade do jogo acontecer no estádio Nilton Santos.

Bandeira de Mello afirmou que jogo da semifinal contra o Vasco serviu para mostrar que é possível ter torcida dividida na final contra o Fluminense e espera que seja no estádio Nilton Santos.

"Não teve nenhum incidente grave no jogo de sábado. Vamos aproveitar que o diálogo foi aberto para reverter a situação e provar que esta partida pode acontecer no Engenhão".

Abad também seguiu na mesma linha do presidente rubro-negro e afirmou que Flamengo e Fluminense com torcida única não é o melhor cenário. Presidente do Flu espera que reunião seja com final feliz, assim como aconteceu no Flamengo e Vasco.

"Acredito que não dá para se ter um Fla-Flu com torcida única. Não sei se vamos reverter em definitivo a decisão da Justiça. Mas vamos tentar, pelo menos, um acordo nos moldes do que foi feito no Vasco e Flamengo para essa partida também", disse Abad.

Por fim, major Silvio Luiz, que trabalhou no clássico entre Flamengo e Vasco, não vê nenhum problema para que a final da Taça Guanabara aconteça no Rio de Janeiro.

"Os problemas foram mínimos. Até porque o público também foi mínimo. Para a semana que vem não vejo prejuízo em a partida ser realizada no Rio", finalizou o major.