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Palmeiras trabalha para ter Tchê Tchê "voando" em sequência de pedreiras

Cesar Greco/Fotoarena
Imagem: Cesar Greco/Fotoarena

01/03/2017 07h35

Eduardo Baptista não esconde que deseja utilizar o jogo contra o Red Bull, às 21h05 de sexta-feira, no Moisés Lucarelli, para preparar o Palmeiras para a estreia na Libertadores, às 21h45 da quarta-feira (8), contra o Atlético Tucumán (ARG), fora de casa. Uma das missões é deixar Tchê Tchê em plenas condições físicas, até porque o duelo pela competição continental dará início a uma sequência de pedreiras.

Depois de encarar o Tucumán na quarta (dia 8), o Palmeiras recebe o São Paulo no sábado (dia 11) e o Jorge Wilstermann (BOL) na quarta-feira seguinte (dia 15), antes de visitar o Santos no dia 18 ou 19.

Se estiver bem, Tchê Tchê muito provavelmente formará dupla de volantes com Felipe Melo nestas partidas. Para acelerar a retomada do ritmo de jogo do atleta, Eduardo Baptista pretende utilizá-lo por alguns minutos contra o Red Bull. Isso seria importante para ele perder o receio de chocar o ombro esquerdo recém-recuperado em outros jogadores. Vai depender de sua evolução física.

Como Tchê Tchê tem facilidade tanto para marcar quanto para avançar e ajudar a armar o time, sua presença permitirá que o Palmeiras mude de esquema durante a partida, do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1.

A fratura no ombro esquerdo do camisa 32 completou três semanas na última segunda-feira - a recuperação está acelerada, já que o prognóstico era liberá-lo aos treinos após quatro, cinco ou seis semanas de tratamento.

Nesta terça, o jogador mostrou evolução ao fazer todo o aquecimento com o restante do grupo e depois partir para uma série de exercícios físicos que simulavam situações de jogo, como passes, chutes, mudança de direção e cabeceio. Em relação à semana passada, já foi possível perceber uma mobilidade muito maior no ombro esquerdo do meio-campista, que até fez flexões de braço para pagar uma aposta de chutes no travessão que fez com Thiago Maldonado, preparador físico.

Tchê Tchê lesionou-se logo na primeira rodada do Paulistão. Sem ele, o 4-1-4-1 que Eduardo Baptista tenta implementar não funcionou, sobretudo porque Felipe Melo ficou solitário à frente da defesa e acabou sobrecarregado para fazer a saída de bola. Esse mecanismo melhorou no sábado passado, quando Eduardo adotou o 4-2-3-1 e escalou uma dupla de volantes: um mais marcador (Thiago Santos) e outro com mais mobilidade (Zé Roberto).

Felipe Melo, poupado devido ao profundo corte que sofreu no supercílio direito, já deverá estar de volta na sexta-feira como o volante mais marcador, provavelmente no lugar de Thiago Santos. Quando estiver recuperado, Tchê Tchê deve ocupar a vaga de volante com mais mobilidade, o que devolverá Zé Roberto para a lateral esquerda.