Topo

Técnico diz que Thiago Santos 'foi monstro' e brinca: 'Só pode escalar 11'

12/03/2017 09h00

Dudu marcou um gol histórico, Tchê Tchê retornou de lesão jogando muito e a dupla Guerra-Borja mostrou que tem tudo para repetir no Palmeiras o sucesso que fez no Atlético Nacional (COL), mas o jogador mais elogiado pelo técnico Eduardo Baptista após a vitória por 3 a 0 sobre o São Paulo foi o volante Thiago Santos, titular na vaga do suspenso Felipe Melo.

Thiago fez sete desarmes durante a partida e errou apenas um dos 23 passes que arriscou. No segundo tempo, ele roubou uma bola e saiu em disparada para o campo de ataque, mas finalizou para fora.

- O Thiago Santos foi um monstro. O São Paulo fez alguns gols com a saída do Pratto da área fazendo assistência para Thiago Mendes ou Luiz Araújo. Na saída do Pratto, era ele que tinha que pegar, no balanço do Thiago Mendes também. Ele tinha duas, três funções de marcação, e nisso ele foi um monstro, deve ter roubado muita bola - disse Eduardo Baptista.

- Foi o jogador que deu consistência, deu coragem para o Tchê Tchê e o Guerra irem buscar os volantes do São Paulo no campo deles. Muito se fala que ele só marca, não passa, mas hoje ele fez de novo o time jogar. Já foi importante na Argentina (contra o Tucumán), teve função tática que poucos perceberam. Hoje ele tinha que jogar, não só marcar, e a gente fica feliz. A gente tem cobrado isso, que não se importe com o erro, que é normal. Deixar de fazer é que é ruim. É mais um cara que vai ganhando a confiança da comissão técnica - acrescentou o técnico.

Na estreia da Libertadores, o comandante escalou o Palmeiras no 4-2-3-1, com Thiago Santos ao lado de Felipe Melo. Na ocasião, ainda não podia contar com Tchê Tchê, que se recuperava de lesão no ombro. Se a ideia for escalar a equipe no 4-1-4-1 contra o Jorge Wilstermann (BOL), quarta-feira, no segundo desafio pela competição continental, Eduardo Baptista provavelmente promoverá o retorno de Felipe Melo na vaga de Thiago Santos. Como deixar um jogador que se destacou tanto no clássico fora?

- Só pode escalar 11 - sorriu o treinador, que ainda não deu pistas sobre a formação que usará no meio da semana.

- As opções (para quarta) vão ser táticas. Vamos fazer como no clássico, avaliar a equipe. Temos quatro dias para preparar, então não vai ser por cansaço que vamos deixar de escalar alguém - completou.