A bronca de Jair, o retorno de Sassá e a nova disputa no ataque do Botafogo
Em meio ao alívio pela vitória sobre o Estudiantes (ARG), na última terça-feira, as palavras de Jair Ventura sobre o retorno de Sassá foram fortes. A conversa com Sassá havia sido dura, e o próprio treinador do Botafogo estava se sentindo impotente perante a situação de baixa de quem ele considera como um filho.
- Tive. Uma conversa bem dura, por sinal. Mas não posso revelar (o teor). Eu costumo preservar o atleta, são conversas ao pé do ouvido. É um filho. Acho que a parte de gestão do trabalho de treinador é importantíssimo. Tem que saber gerir o grupo, o staff, lidar com diretoria, torcida. Eu estava arrasado quando o Sassá não estava no melhor momento. Em 2012, ele me deu meu primeiro título (na base). É uma situação de impotência. Ele está voltando a nos ajudar. Com a cabeça boa, vai nos ajudar bastante - disse o treinador.
"Cabeça boa". O atacante que vive altos e baixos com a torcida, mas que voltou e foi importante no jogo desta terça, parece estar com a "cabeça boa". Atos de indisciplina desde o ano passado, mais a pose de bad boy ostentada na vida pública e nas redes sociais foram entendidos e criticados no clube como rebeldia. Nociva ao jogador e ao grupo. Por isso ele não foi inscrito para as segunda e terceira fases da Libertadores.
O LANCE! apurou que a tal conversa do treinador alvinegro com Sassá foi há cerca de 15 dias e teve cobrança de nova postura e profissionalismo. Os objetivos do atacante na carreira foram postos na mesa. Com a resposta positiva - somada à possibilidade de o jogador assinar um pré-contrato em três meses - ele foi inscrito para a fase de grupos do torneio continental.
Enquanto Sassá voltava aos planos, tinha bom desempenho no jogo-treino de sexta-feira e fez gol também no desta quarta, Canales pedia para deixar o clube. A rescisão do contrato ainda será assinada, mas o espaço aberto oficializou a condição de Sassá como reserva imediato de Roger.
Por enquanto, outro centroavante não deverá ser contratado para a vaga do argentino naturalizado chileno. Assim, Vinícius Tanque e Renan Gorne disputam vez na fila e, quem sabe, na lista de troca das oitavas de final da Libertadores. O camaronês Joel, em tese, está à frente. Contudo, no jogo-treino desta quarta-feira, contra o Nova Iguaçu, ele não atuou pelos flancos, e não no comando de ataque. Comando que pertence, ainda mais depois do gol de terça, a Roger.
- O Sassá é um belo jogador. Um cara que treina muito bem, tem uma força, uma habilidade... brinco com ele que se eu tivesse 50% da força dele pra driblar e arrastar o adversário eu jogaria mais uns 10 anos. A disputa tem que ser boa, sadia. O Botafogo vai ter agenda cheia. Ele, o Guilherme, o Tanque, o Pachu... que todos se preparem: o Jair vai escolher bem - afirma Roger.
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