Felipe Melo nega desrespeito a rival: 'Não sabe brincar, sai do play'
Não foi só sobre seu primeiro gol com a camisa do Palmeiras que Felipe Melo falou após a vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol, na noite desta quarta-feira. O camisa 30 aproveitou sua passagem pela zona mista do Allianz Parque para afirmar que não desrespeitou o Santos após o triunfo por 2 a 1 no último domingo, na Vila Belmiro, quando disse que nunca viu "caldeirão com 5 mil, 8 mil pessoas" e que "caldeirão é no Chiqueiro".
- Foi uma brincadeira. Na própria entrevista eu disse que, à parte da brincadeira, nós vencemos um time que inclusive foi melhor em campo do que a gente, que criou mais. Gente, quando eu falei da Vila Belmiro, eu fui com o Flamengo lá e não consegui vencer, fui com o Cruzeiro e vencemos um jogo importante, se não me engano foi o Aristzábal que fez o gol, mais o Mota, e ali sim era um caldeirão, porque estava cheio, estava lotado. Quis me referir a uma Vila Belmiro, um campo tão conhecido mundialmente como aquele ali, não é normal estar vazio - disse Felipe.
Além das provocações que ouviu no estádio do Santos, o volante também teve de aturar ofensas nas redes sociais. Ele disse que houve até ameaças e lembrou que atletas do rival também criaram o costume de cutucar o Palmeiras.
- Eu estava de fora e acompanhei alguns jogadores do Santos sacaneando o Palmeiras quando venciam, dando entrevistas, falando que o Palmeiras estava acostumado a perder... Eu não vi torcedor do Palmeiras falando que ia matar, entrando em redes sociais de esposas, fazendo isso e aquilo. Eu sou guardado pelo Espírito Santo de Deus e não tenho medo de ameaça nenhuma, não. Houve algumas ameaças em redes sociais, mas na verdade eu não levo em consideração - declarou, antes de concluir:
- Hoje o maior ídolo do futebol brasileiro saiu do Santos, que é o Neymar. Então a gente respeita o Santos, a torcida do Santos, a Vila Belmiro. Mas, se não sabe brincar, vamos sair do play.
Felipe Melo ainda falou sobre um carrinho que deu em Lucas Lima durante o clássico. Segundo ele, não foi um lance maldoso.
- Vi uns amigos de vocês (jornalistas) falando da entrada que dei no jogador do Santos, que poderia quebrar a perna. Não entendo. Dei o carrinho, o Lucas Lima, que é um excelente jogador, foi mais rápido, e no momento que tirou a bola eu encolhi o pé. Fui suspenso injustamente (ficou fora do clássico contra o São Paulo por receber três amarelos) e quando tiver de entrar mais forte vou entrar. Sempre com lealdade e, como costumo dizer, com responsabilidade.
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