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Sheik aconselha humildade, e Jabá aceita reserva de Romero: 'Merecido'

Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

10/04/2017 15h56

Até agora foram 12 jogos, sendo sete como titular, um gol marcado na última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista e um status cada vez maior como jogador profissional do elenco do Corinthians, Aos 18 anos, Léo Jabá começa a cumprir a alta expectativa que recebe desde as categorias de base, mas conta com um conselheiro influente nesta fase de transição. Trata-se de Emerson Sheik, atacante campeão mundial pelo Timão, e que "adotou" o garoto durante sua vitoriosa passagem pelo clube.

"Tenho contato com ele até hoje. Quando joguei contra o Palmeiras ele me chamou depois dando parabéns. Ele está mais em São Paulo nessas últimas semanas. É um cara que me ajudou muito com conselho e fico muito grato de tê-lo do meu lado como ídolo e amigo (...) Ele fala para eu não me empolgar, ter humildade e pés no chão", diz o garoto, um dos escolhidos pelo Corinthians para atender mais de 300 crianças durante um evento de distribuição de ovos de Páscoa no Parque São Jorge, nesta segunda-feira.

Um dos motivos para Léo Jabá ter pés no chão é a provável falta de chances nas próximas semanas. Substituto de Romero até o mês passado, quando o paraguaio jogou nas Eliminatórias da Copa do Mundo e lhe deu espaço, o atacante agora tem novos concorrentes, como o recém-contratado Clayton, além dos recuperados Marquinhos Gabriel e Giovanni Augusto, que também atuam como pontas no 4-2-3-1 ou 4-1-4-1. Para Jabá, é importante respeitar a hierarquia no elenco alvinegro.

"Cada um tem seu momento, um tempo dentro de clube. O Fabio (Carille) é muito claro nesses aspectos. O Romero é jogador de seleção, saiu e eu entrei. Claro que quando voltar da seleção ele tem de voltar ao time. É merecido. Eu, Clayton, Pedrinho, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, todos torcemos um pelos outros. É uma rivalidade saudável", diz o camisa 37, confiante também na proposta de jogo e no sucesso do Corinthians nas decisões de abril.

"No começo do ano estávamos desacreditados. Agora estamos entre os quatro. Melhor não sofrer gols, ganhar de 1 a 0 e chegar ao título, né? É continuar trabalhando finalização e aproveitar as oportunidades. Aí será natural saírem os gols".