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Herói no Maraca, Weverton volta ao Rio e crê na taça da Liberta: 'Possível'

11/04/2017 08h30

O Maracanã é um estádio especial para Weverton. Nesta quarta-feira, contra o Flamengo, às 21h45, em jogo válido pela terceira rodada da Libertadores, o goleiro do Atlético-PR reencontra o palco onde brilhou há oito meses e cravou seu nome na história do nosso futebol.

Após um empate em 1 a 1 com a Alemanha na final olímpica e uma sequência de acertos de ambos os lados nos penais, o arqueiro do Furacão, no elenco desde 2012, se agigantou diante de Petersen e preparou o caminho para Neymar converter o pênalti que valeria o ouro.

- Nós sentimos aquela ansiedade. O Brasil sempre teve boas seleções, mas que não conseguiam levar o ouro. Sabíamos que era possível fazer história, mas não podíamos deixar que isso tirasse a concentração. Deu tudo certo. Nas noites consecutivas, fiquei revivendo aquele momento. Sempre estivemos muito unidos e o clima no vestiário ajudava muito. Nem mesmo um começo com problemas atrapalhou o clima favorável - lembrou Weverton, em entrevista ao LANCE!.

Após a inédita medalha, o camisa 12 do Atlético foi fundamental na conquista da principal competição continental. Mas o sexto lugar no Brasileiro de 2016 não era suficiente para a vaga direta na fase de grupos. O primeiro adversário da pré-Libertadores foi o Millonarios - COL. Na ida, o Furacão venceu por 1 a 0. Na volta, Weverton operou um milagre em uma cabeçada de Quiñones e defendeu pênalti de Franco.

- Olha, segredo até tem, mas obviamente não vou revelar. Mas acho que o mais importante é estudar o adversário e concentrar-se - opinou o rubro-negro, que demonstra otimismo com a campanha do time:

- É possível ganhar a Libertadores. Claro que é. Este é o nosso objetivo. Acho que a mescla entre entre os jogadores veteranos e a molecada é o nosso segredo para o sucesso - finalizou o capitão rubro-negro.

Provocação e briga com torcida

No último domingo, após o apito final para o empate sem gols de Paraná e Atlético-PR, válido pela volta das quartas de final do Paranaense, que selou a classificação do rubro-negro, Weverton provocou a torcida adversária. Irritados, os jogadores do Tricolor iniciaram uma briga no campo.

- Tenho direito de comemorar o jogo como eu quero. Futebol está muito chato. O torcedor paga o ingresso e acha que pode xingar quem quiser. O torcedor do Paraná, desde que entrei em campo, me xingou - defendeu-se Weverton.