Corinthians e patrocinador negociam, e camisa pode ficar 'branca' de novo
Exposta na camisa de jogo do Corinthians desde a temporada 2012, a Caixa Econômica Federal ainda não entrou em acordo com o clube referente à renovação do contrato de patrocínio master, que termina nesta quarta-feira. Ano passado, as partes também demoraram a se acertar, o que fez o Timão retirar o logotipo da empresa de todas as suas propriedades, incluindo placas no CT. Caso não haja acordo nos próximos dias, o procedimento pode se repetir e há chances até mesmo de o Corinthians não ter a Caixa no uniforme a partir do fim de semana, quando enfrenta o São Paulo pela semifinal do Paulistão.
Na rediscussão do contrato, o Corinthians adota postura branda. O clube já encaminhou uma proposta aos executivos da Caixa com valores e tempo de contrato idênticos ao que foi feito em 2016/2017: R$ 30 milhões por um ano, com exibição no peito da camisa de jogo e treino e outras propriedades no CT e nas salas de entrevistas. A Caixa, porém, ainda discute os termos apresentados.
- Está para vencer nos próximos dias e estamos aguardando a Caixa responder. O Corinthians já colocou o que quer e agora estamos aguardando. Não tem nenhuma reunião e isso deve ser resolvido por e-mail - diz o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade.
Na última renovação, a Caixa Econômica Federal já abriu mão de uma propriedade da camisa corintiana, que eram as costas, hoje ocupadas pelo logotipo da empresa fabricante de telefones celulares Alcatel, que pagará R$4,5 milhões até o fim do ano. Ainda não existe definição a respeito da nova empreitada do Timão por valorização em seu contrato de patrocínio.
Além do banco estatal e da Alcatel, o Corinthians também é patrocinado pelas empresas Foxlux, mpresa de material elétrico como lâmpadas e ferramentas, e Minds, escola de idiomas. Em negociações para renovar o patrocínio master com a Caixa, o Corinthians projeta receber R$ 100 milhões com o uniforme em 2017. O ombro, os números, o shorts e meião seguem vagos.
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