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Antes de decisão em palco especial, Jadson 'dá bênção' a neto de Basílio

05/05/2017 16h37

Jadson recebeu a camisa 77 do Corinthians das mãos de Basílio, ídolo histórico que fez o gol que marcou o fim do jejum de títulos do clube, há 40 anos, contra a Ponte Preta. Curiosamente, será contra o time de Campinas a decisão do Campeonato Paulista neste domingo, em um palco bem conhecido pelo meio-campista, que tem participação direta em 20% dos gols marcados pelo Timão em Itaquera. Antes do duelo decisivo do Estadual, passado e presente se cruzaram mais uma vez, e Jadson teve um encontro marcante com Washington, neto do ídolo Basílio.

Washington jogou na base do Corinthians entre 2013 e 2014, mas depois rodou por Audax, Flamengo de Guarulhos e Associação Serra Morena. Hoje, ele concilia o futebol com a faculdade de Engenharia e planeja jogar e estudar nos Estados Unidos nos próximos anos. Além do avô, de quem viu lances somente pela internet e em reportagens da TV, Washington ganhou incentivo de Jadson antes da viagem, e durante visita à Arena Corinthians ao lado de Basílio.

- Tive a honra de receber a camisa 77 das mãos do Basílio e agora tenho o prazer de conhecer o neto dele. Apesar do pouco contato, deu para perceber que é um menino muito focado e determinado. Falei pra ele seguir os objetivos e nunca desistir dos sonhos. Já morei no exterior e sei como é difícil ficar longe da família e dos amigos. Torço para que ele tenha sucesso nos Estados Unidos, consiga o diploma e, quem sabe, jogue profissionalmente - disse Jadson.

Depois de pisar na Arena Corinthians para encontrar o ídolo Basílio e seu neto, Jadson retorna ao estádio neste domingo, para a final do Paulistão. A Ponte Preta é a maior vítima do meia, tendo sofrido três de seus 27 gols marcados pelo Timão. Além desta marca, o meia colocará à prova mais uma marca na decisão do Estadual: ele participou diretamente de 20% dos gols marcados pelo Corinthians em 99 partidas da história da Arena. Foram 49 jogos, 15 gols e 22 assistências no estádio do Timão.

- Eu pude ver o estádio ser construído e tive o prazer de jogar a primeira partida do Corinthians na Arena. Também tive o privilégio de marcar o primeiro gol do clube em sua nova casa, que foi na segunda partida, e, desde então, mantive uma boa média de gols e assistências. A atmosfera da Arena é incomparável a qualquer outro estádio e me sinto muito bem jogando em Itaquera. A nossa casa é especial, a torcida empurra demais e sempre que piso no gramado sinto que coisas boas vão acontecer - disse o vice-artilheiro da história da Arena Corinthians.