Pratto passa 'imune' após quedas, vira escudo e exemplo no São Paulo
Se até aquele que é considerado o maior ídolo da história do clube entrou na mira da revolta da torcida do São Paulo pela terceira eliminação em menos de um mês, o mesmo não pode ser dito sobre Lucas Pratto. Enquanto Rogério Ceni encara fortes críticas de quem o venera, o centroavante argentino parece passar imune em meio à falta de resultados no Tricolor.
Na queda para o Defensa y Justicia (ARG) na Copa Sul-Americana, Pratto não marcou como havia feito nas eliminações para Corinthians, no Campeonato Paulista, e Cruzeiro, na Copa do Brasil. Assim como todo time, teve noite infeliz tecnicamente na quinta-feira. Mas foi um dois poucos a mostrar indignação com o resultado. Tudo reconhecido pelos torcedores.
No gramado, logo após o fim do primeiro tempo, reuniu os jogadores para tentar acordá-los. Atitude de quem recebeu pela segunda vez a missão de ser o capitão da equipe. Personalidade de quem foi encarar as câmeras para dar entrevistas em campo, na zona mista do Morumbi e, novamente, em entrevista coletiva na última sexta-feira. Foi a "bola de segurança".
O próprio São Paulo entendeu, pelas reações da torcida, que Pratto seria um dos poucos respeitados. Conquistou isso pelo empenho, pelos sete gols e uma assistência em 13 partidas, mas, acima de tudo, pelo discurso mais realista depois do vexame diante do Defensa - principalmente em comparação com o de Ceni. Disse que o time jogou mal, que os jogadores precisam ser cobrados junto com o técnico e que não há mais nenhum espaço para o Tricolor errar.
Um porta-voz de uma mudança de espírito que há tempos diretoria e comissão técnica buscam para o clube e que os elencos custam a assimilar. Pratto mostra conhecimento sobre a história são-paulina, indignação com problemas e nenhum medo de ser um escudo para um elenco jovem, em formação. Mas, sozinho, não poderá mudar toda a história de um grupo que sobreviveu apenas com o Campeonato Brasileiro até o fim da temporada.
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