Vasco cita possível cunho político em ofensas a Euriquinho durante treino
Na véspera da estreia no Campeonato Brasileiro, no domingo, quando perdeu para o Palmeiras, o Vasco abriu o treinamento em São Januário para as torcidas organizadas apoiarem a equipe. Um episódio, porém, marcou negativamente o evento: um torcedor da União Vascaína foi agredido após ter xingado o vice-presidente de futebol, Eurico Brandão, o Euriquinho, filho do presidente Eurico Miranda. Três dias depois o Cruz-Maltino se pronunciou sobre o caso.
O Vasco, em sua declaração, destacou que Euriquinho sofreu as ofensas por dois ou três torcedores, enquanto o vice-presidente de futebol estava no gramado com seu filho. Destacou ainda que a segurança do clube prontamente agiu para separar a confusão e que apurará se algum funcionário exagerou nos procedimentos para que as providências cabíveis sejam tomadas.
No texto, o Vasco também destacou que a confusão pode ter acontecido de ordem política. Vale lembrar que a atual gestão de Eurico Miranda termina no fim desta temporada, quando o Cruz-Maltino passará por nova eleição presidencial. Nos bastidores, há já articulações deste cunho, mesmo até com lembranças do último pleito quando o então candidato de oposição, Julio Brant, entrou na Justiça com alegações de possíveis ilegalidades.
Confira a seguir a íntegra da nota:
"Neste sábado, antes da estreia do time de futebol do Vasco no Campeonato Brasileiro, o treinamento do elenco foi aberto ao torcedor. A intenção foi estabelecer um clima de harmonia entre o torcedor e os jogadores do clube.
Ocorre que, ao final do treinamento, no momento em que o Vice-presidente de futebol estava no gramado com o seu filho, dois ou três elementos, com copos de cerveja na mão e visivelmente transtornados, passaram a ofender o dirigente. Em função também da presença da criança, e a fim de evitar confusão, o Vice-presidente se retirou para o vestiário.
Não se sabe qual a real motivação daqueles que ofenderam. Não se sabe se estavam a serviço de alguém, mas é uma possibilidade. Porém, inegavelmente, tentaram romper a conexão que se desejava, inclusive insultando um pai junto ao seu filho, o que precede o cargo que ocupa.
O que houve depois foi a reação de alguns torcedores que discordaram da ação dos citados elementos. A segurança do Vasco agiu para apartar a confusão. Será apurado se houve algum exagero praticado por funcionário do clube, o que não pode ocorrer.
Por outro lado, é fato que a vitimização daqueles que causaram o problema também não é aceitável. A ação, agressiva e aparentemente de ordem política, é repudiada pelo Vasco e pelos vascaínos.
Diretoria do CR Vasco da Gama"
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